Lutar, até que o povo acorde. Neste blog publicarei as minhas opiniões e a de outros com as quais concorde. Denunciarei as injustiças e a corrupção de forma simples e pragmática para que os mais desatentos entendam a forma como somos roubados, por quem e para quem. Fá-lo-ei de forma anónima, usando o mesmo principio do voto secreto, e porque quero poder dizer o que penso sem condicionalismos de espécie nenhuma. Embora pensemos que vivemos num país democrático, o certo é que cada vez mais somos controlados pelos poderes e corporativismos instalados, que não olham a meios para atingir os fins.

É importante saber que não tenho partido, religião, clube ou qualquer outra doutrina ou forma de associativismo que condicione a minha forma de pensar. Tento estar atento ao que me rodeia e pauto-me pela independência, imparcialidade, justiça e bom censo.

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2012/11/29

Roubados por dentro e por fora


Os aumentos de impostos que nos martirizam e destroem a economia têm como maiores beneficiários os agiotas que contrataram empréstimos com o estado português. Todos os anos, quase dez por cento do orçamento, mais de sete mil milhões de euros, destina-se a pagar juros de dívida pública.

Ainda no tempo de Sócrates, e para alimentar as suas megalomanias, o estado financiava-se a taxas usurárias de seis e sete por cento. A banca nacional e internacional beneficiava desse mecanismo perverso que consistia em os bancos se financiarem junto do Banco Central Europeu (BCE) a um ou dois por cento para depois emprestarem ao estado português a seis.

Foi este sistema que levou as finanças à bancarrota e obrigou à intervenção externa, com assinatura do acordo com a troika, composta pelo BCE, FMI e União Europeia. Mas este pacto foi, ele também, desastroso. Esperava-se um verdadeiro resgate que transformasse os múltiplos contratos de dívida num único, com juros favoráveis e prazos de pagamento dilatados. Assim, isolar-se-ia o problema da dívida e permitir-se-ia o normal funcionamento da economia. Mas o que o estado então assinou foi um verdadeiro contrato de vassalagem que apenas garantia austeridade. Assim, assegurou-se a continuidade dos negócios agiotas com a dívida, à custa de cortes na saúde, na educação e nos apoios sociais.

Para cúmulo, o empréstimo da troika foi celebrado com juros elevados e condições inaceitáveis. Na componente do empréstimo contratada com o FMI, este impôs até que o mesmo fosse indexado às cotações do euro, mas também do dólar, iene e libra, cuja valorização face ao euro era previsível. Como consequência, por via da flutuação cambial, Portugal terá de pagar mais dois mil milhões de euros de capital.

A chegada de Passos Coelho ao poder não rompeu com esse paradigma. Nem por sombras. O governo optou por nem sequer renegociar os empréstimos agiotas anteriormente contratados; e continua a negociar nova dívida a juros incomportáveis.

Os políticos fizeram juras de amor aos bancos, mas os juros pagámo-los nós bem caro, pela via dum orçamento de estado que está, primordialmente, ao serviço dos verdadeiros senhores feudais da actualidade, os banqueiros.

Paulo Morais Correio da Manhã

2012/11/26

Corrupção ao mais alto nível




Qualquer um destes filmes mostra bem o estado a que chegou a corrupção em Portugal. A corrupção está ao mais alto nível na politica Portuguesa. Os governos são altamente corruptos e roubam os cofres do estado, e nada é feito porque têm a cumplicidade do presidente da républica, da assembleia da républica, da procuradoria geral da républica, do DCIAP, das policias secretas, e de todas as instituições que têm responsabilidades na politica portuguesa.

2012/11/25

Sem consumidores não há investidores


Tenho ouvido alguns comentadores políticos e até o António José Seguro dizerem que para a economia começar a crescer é preciso abrir linhas de crédito para os empresários. Isso pode dar jeito a empresas que exportem para países com poder de compra, mas para o mercado interno de pouco serve. Nenhum empresário sério se vai endividar para abrir um negócio para o qual não vai ter clientes. Se todos os dias fecham empresas que já estão implementadas no mercado sem dinheiro para as despesas correntes por falta de clientes, como será possível uma empresa que tenha custos de implementação com os respetivos juros, sobreviver no mercado interno? Neste momento a maior parte das pessoas só têm dinheiro para o essencial. Casa, água, luz, comunicações e comida. Muitos nem isso.

O problema de Portugal, (para além da corrupção e dos roubos), é que devido à política dos salários de miséria, e ao desemprego, simplesmente não há mercado. Não havendo mercado não há investidores mesmo que haja dinheiro para emprestar. Nem portugueses, nem estrangeiros. As empresas só sobrevivem se houver quem compre os seus produtos.

Se de um mês para o outro, as pessoas que ganham para baixo do ordenado médio e que passam privações, recebessem o dobro do ordenado, a economia começava a crescer no mês seguinte. Porque as pessoas só não consomem porque não têm dinheiro. Não são a minoria que ainda ganha bem, ou os ladrões do governo e os seus boys com grandes ordenados e reformas escandalosas, e todos os roubos de dinheiros públicos para os grandes grupos económicos que fazem mercado ou sequer consomem o que é português. Os ladrões colocam o dinheiro roubado fora de Portugal, e não contribuem para o estímulo da economia.

Este problema que parece ninguém ver em Portugal, acontece também na Europa. A Alemanha acha que a austeridade dos países do sul da Europa é necessária, e esquece-se que são estes países que fazem crescer a economia alemã. Não havendo dinheiro nos países que tradicionalmente importam da Alemanha, a economia alemã vai começar sofrer o efeito. Já se prevê a estagnação da economia alemã no próximo ano.

Estas consequências são tão lógicas e tão fáceis de se prever, que não se percebe se o que vai na cabeça dos políticos é apenas incompetência, pura estupidez, ou se há aqui alguma intenção camuflada que beneficie com a destruição do país e da Europa.

Assokapa

2012/11/15

Agressão da policia a manifestantes pacificos




Vi em directo as manifestações de ontem em frente ao maior centro de corrupção em Portugal (assembleia da républica), e acompanhei as intervenções de quadros superiores da policia e os directos dos jornalistas das estações de televisão que faziam a cobertura no local.

Nem acreditava no que estava a ouvir. Chefes da policia e jornalistas a dizerem que era errado atacar a policia que também são povo e que também sofrem a austeridade. Se são do povo, não deviam defender os criminosos que nos governam, e não deviam atacar o povo. Como não são agredidos pela policia, os jornalistas não são imparciais nas suas declarações. Se eles têm o direito de lá estar porque estão a trabalhar, o povo também tem o direito de lá estar porque o direito à manifestação é um direito constitucional.

Os polícias são os cães dos políticos para se defenderem do povo que se revolta com a corrupção e os roubos dos políticos. Se são povo, deviam estar do lado dos manifestantes. A partir do momento que se põem do lado dos criminosos terão que ser tratados como tal.

Como convém aos políticos que os manifestantes sejam agredidos para não se manifestarem, a policia introduz nas manifestações policias à paisana para estes começarem os desacatos e justificar a carga policial.
A prova disso, é que apesar de dizerem que a manifestação foi pacífica e ordeira, e apenas alguns “profissionas” dos desacatos é que se tornaram violentos, a policia atacou indiscriminadamente toda a gente que estava na manifestação incluído pais com crianças ao colo, mulheres, velhos e moradores locais. Se a intenção da policia não fosse bater nos manifestantes, tinha sido fácil apanhar os tais “profissionais” dos desacatos, e não necessitavam de agredir o povo.

Os policias em serviço não são povo, são autênticos animais ferozes, que são atiçados contra o povo. Depois ainda ouvi o selvagem do ministro da administração interna a dizer que felicitava a acção da força policial. Devia ser largado lá no meio da manifestação e encherem-no de porrada… cabrão.

Também ouvi o estúpido do Passos Coelho a felicitar as pessoas que foram trabalhar, esquecendo-se de que quem estava na manifestação e muitos outros portugueses nem sequer trabalho têm, por culpa dele.

O povo embora pacifico, já percebeu que as manifestações pacificas não levam a nada, e se não começarmos a fazer manifestações violentas, ou o exercito sair à rua para prender esta cambada de ladrões que se apoderaram do governo e do dinheiro de todos nós através de um programa eleitoral fraudulento, vamos morrendo à fome, com falta de cuidados de saúde a que temos direito constitucional e continuaremos a ser despojados das nossas casas, e irmos viver para a rua. Qualquer dia, metade da população portuguesa vive na rua e as casas vazias.

E não me venham dizer que os políticos não têm alternativa por não haver dinheiro, porque há muito dinheiro que é roubado diariamente ao povo para encher o cu aos políticos, aos bancos, às grandes empresas, aos boys dos partidos que roubam o país através das fundações, organismos de regulação, dos observatórios, dos institutos, das parcerias público-privadas, e dos ordenados escandalosos que recebem os boys dos partidos no poder. A estes roubos, ainda não chegou a austeridade.

Assokapa

2012/11/10

Portugal tem que sair do euro


Portugal neste momento só tem uma solução. Sair do euro e voltar ao escudo. E é bastante fácil de perceber porquê, e impossível de argumentar contra.

Aqui há uns anos, quando Portugal entrou para a CEE (Comunidade Económica Europeia), esteve uns bons anos a receber dinheiro da CEE para as reformas estruturais, e para o país se modernizar e se preparar para a livre concorrência numa europa com a mesma moeda.

Acontece que os milhões de euros que vieram para Portugal, foram roubados pela classe politica que esteve nos sucessivos governos dessa época e pelos mesmos grupos económicos que ainda hoje nos continuam a roubar, e não foram usados na modernização do país. Maior parte desse dinheiro nem sequer ficou em Portugal, porque os ladrões escondem o produto dos seus roubos em paraísos fiscais, para fugirem à justiça e onde ninguém lhes pode tocar no dinheiro roubado.

Se quando recebemos esses fundos da europa, não estávamos preparados para competir com os outros países europeus, neste momento em que nada foi feito com esses fundos para modernizar o país, é fácil perceber que continuamos a não estar preparados para estar no euro, nem competir numa europa de moeda única, e o resultado está à vista. Até alfaces importamos.

Os ladrões que se apoderaram do poder através de programa eleitoral burlesco, nem equacionam essa possibilidade, porque a saída do euro não interessa aos políticos e aos ricos, que viam a sua riqueza ou o produto dos seus roubos (no caso de ainda estarem em Portugal) descerem para metade, nem interessa à troika que se farta de ganhar dinheiro à nossa custa, com juros verdadeiramente incomportáveis.

Para o país e para o povo, a saída do euro era benéfica. As exportações subiam em flecha, porque conseguíamos vender os nossos produtos na europa bem mais baratos que os países do euro, e as importações desciam em flecha porque os outros países não conseguiam pôr cá o produto deles mais barato que a nossa própria produção. A produção nacional renascia, tanto para exportar como para consumo interno. É ridículo comprarmos peixe ou alfaces aos espanhóis. Os espanhóis põem cá o produto deles mais barato que a nossa própria produção, porque têm custos de produção (combustível, energia, impostos etc.) mais baixos que os nossos, e porque são ajudados pelo governo espanhol, ao contrário de cá, em que o governo dificulta a vida, e rouba os produtores nacionais.

Os ladrões que se apoderaram do estado, enganando o seu eleitorado com um programa eleitoral falso, vão querer roubar o mais que puderem, e Portugal só vai sair do euro, quando já não houver mais nada para roubar, quando já estiver tudo privatizado, quando já não tiver capacidade de endividamento, quando a produção nacional estiver completamente destruída, quando as pessoas honestas e qualificadas já estiverem fora do país, ou já se tiverem suicidado.

Nós fomos para a europa, porque nos foi prometido um nível de vida idêntico aos outros europeus, mas na volta pagamos tudo ao mesmo preço ou mais caro ainda, e recebemos menos de metade que os europeus recebem. A nossa entrada na europa foi mais uma mentira das grandes, para sermos mais roubados ainda do que já eramos, e o resultado está à vista de todos.

E não me venham falar em baixa produtividade dos portugueses, porque os portugueses que estão noutros países onde os políticos sabem o que andam a fazer, são dos melhores profissionais em todas as áreas. Portugal não consegue desenvolver, porque neste país quem manda nos policias e quem faz as leis são os ladrões e os corruptos.

Assokapa

Temos aqui um, que a gozar também acha o mesmo que eu.