Lutar, até que o povo acorde. Neste blog publicarei as minhas opiniões e a de outros com as quais concorde. Denunciarei as injustiças e a corrupção de forma simples e pragmática para que os mais desatentos entendam a forma como somos roubados, por quem e para quem. Fá-lo-ei de forma anónima, usando o mesmo principio do voto secreto, e porque quero poder dizer o que penso sem condicionalismos de espécie nenhuma. Embora pensemos que vivemos num país democrático, o certo é que cada vez mais somos controlados pelos poderes e corporativismos instalados, que não olham a meios para atingir os fins.

É importante saber que não tenho partido, religião, clube ou qualquer outra doutrina ou forma de associativismo que condicione a minha forma de pensar. Tento estar atento ao que me rodeia e pauto-me pela independência, imparcialidade, justiça e bom censo.

Para uma melhor optimização da visualização do blog ao seu browser, enquanto pressiona a tecla "Ctrl", rode o cursor do rato e ajuste o blog ao seu monitor.

2012/07/31

Dia de Portugal


Grande discurso. Claro e directo. Mas este homem tem um curso superior... não é como os nossos políticos que os compram ou concluem numa universidade privada com 37 anos. Enfim, estamos assim porque quem governa são os burros, os ignorantes e os chicos espertos desta espécie de país. Vejam bem a cara de parvos dos culpados actuais da nossa situação, que continuam com os roubos iniciados pelo governo anterior.

Se tivéssemos um presidente da republica digno desse nome, ainda íamos a tempo de dar a volta a isto. Mas os políticos estão todos comprados... presidente incluído.

Assokapa

2012/07/15

Carta aberta ao Presidente da República

Exmo. Senhor Presidente da República

Portugal está a degradar-se de dia para dia. As famílias estão a desintegra-se, os pais não têm comida para dar aos filhos, e os portugueses estão a perder tudo, inclusive a dignidade. O facto de haver cada vez mais desempregados e pessoas desesperadas, que já perderam tudo e não têm mais nada a perder, está a fazer de Portugal uma perigosa bomba relógio pronta a explodir a qualquer momento. Os portugueses têm tido uma paciência irrepreensível, mas tudo tem limites.

Para piorar as coisas, os portugueses sentem que os sacrifícios não só não são partilhados por todos, como vêm alguns a viver escandalosamente bem, e pior, a enriquecer à conta dos sacrifícios de quem sempre pagou tudo e a quem sempre foram exigidos todos os sacrifícios.

Mais escandaloso ainda, é saber que Portugal paga à troika juros altíssimos pela divida publica, (mais do que gasta com o serviço nacional de saúde) e que podiam ser muito mais baixos, que o erário público é roubado através dos contratos criminosos com as 87 parcerias público-privadas, que o estado não acaba com as suas gorduras (13.740 organismos, entre direções gerais, Institutos, observatórios, fundações, empresas publicas municipais e centrais, e muitas mais), em que apenas 1.724 prestam contas ao estado. Nestes 13.740 organismos, maior parte deles inúteis, e com funções sobrepostas a outros, estão colocados gestores públicos (boys do PS, PSD e CDS e seus familiares e amigos). Segundo Marques Mendes, em apenas 1.520 destes organismos totalmente subsidiados pelo estado, trabalham 4.560 gestores públicos (boys), alguns com vencimentos mais altos do que os membros do governo, todos eles com carros, motoristas, secretárias e assessores. Tudo isto pago pelo orçamento geral do estado, ou seja, por todos nós com o dinheiro dos nossos impostos.

Nem nas leis se pode confiar, já que são feitas por escritórios de advogados privados, que além de receberem milhões para criar as leis, recebem milhões para dar pareceres sobre as leis pouco claras que eles próprios fizeram, e depois ainda vão vender a empresas privadas os “alçapões” que deixaram propositadamente nas leis para que alguns não as cumpram. A corrupção é uma praga nacional e a causa principal da crise em que estamos mergulhados, e aqui também as leis estão feitas para que nenhum corrupto seja condenado, nem sequer incomodado.

O pior de tudo, e que é completamente inconcebível e inaceitável, é que neste momento, não existe democracia nem estado de direito em Portugal, já que a justiça não funciona, e porque quem controla e dirige as instituições reguladoras que deviam fiscalizar o regular e legal funcionamento das instituições e empresas públicas e privadas, são exatamente as mesmas pessoas e empresas que deveriam ser objeto de fiscalização. Ou seja, são os ladrões que dirigem as operações da polícia.

O Governo perdeu toda a legitimidade política que lhe foi conferida pelo voto popular, na medida em que não cumpriu nenhuma das promessas eleitorais feitas ao povo português e razão pela qual recebeu o mandato da maioria dos portugueses que votou, com a agravante de não respeitar a constituição portuguesa e permitir que a democracia seja posta em causa, desrespeitando a lei das incompatibilidades, e colocando pessoas com conflito de interesses a controlar as entidades reguladoras e instituições fiscalizadoras, assim como nas comissões parlamentares de acompanhamento e de inquérito.

Como diz Paulo Morais (Vice presidente da ONG Transparência e Integridade), a Assembleia da Republica é um escritório de advogados em open-space e é a principal fonte de corrupção em Portugal, onde os deputados na sua condição de parlamentares, fiscalizam as suas próprias atividades enquanto advogados de empresas privadas. Por outras palavras, Portugal está a ser controlado e roubado por máfias e lóbis, que utilizam políticos corruptos de forma completamente livre e legal, já que são os próprios interessados e corruptos que fazem e fiscalizam as leis.

Na atual conjuntura, e porque estas diversas máfias gananciosas e ávidas de dinheiro que nos governam, não têm qualquer noção de quando parar com o espremer do povo, nem fazem a mais pálida ideia da situação completamente desesperante em que se encontra o povo português, porque eles vivem num mundo de abastança e prosperidade, se ninguém fizer nada, a panela de pressão vai mesmo explodir.

É óbvio que o governo está a contar com a polícia, e se necessário com o exército para reprimir o povo, (como já afirmou Passos Coelho), mas devo lembrar que os polícias são povo, e que além de estarem a ser muito maltratados, sentem a injustiça das desigualdades, e o exército já fez saber que não vai reprimir o povo que são no fundo quem os militares juraram defender, e a razão da sua própria existência. E claro, já toda a gente percebeu que quando o povo se revoltar, não só tem toda a legitimidade, como já vem tarde.

Como se prevê que a situação vá piorar e prolongar-se no tempo, é necessário alguém fazer alguma coisa. O Presidente da República tem o poder conferido pela constituição e pelo povo, e neste caso o dever, já que a democracia e a constituição estão postas em causa, de demitir o governo e dissolver a Assembleia da República.

Como os partidos políticos estão controlados pelas máfias e os lóbis que os sustentam e já provaram ao longo destas ultimas décadas que só servem para assaltar o erário publico, resta ao Presidente da Republica convidar alguém fora dos partidos e com provas dadas da sua honestidade e vontade de alterar o paradigma em que vivemos, para formar um governo de salvação nacional, que acabe com a corrupção, os roubos, os compadrios, e una Portugal, no caminho do desenvolvimento e criação de emprego.

O que se espera do Presidente da República, é que cumpra com honra e lealdade, as funções que lhe foram confiadas, e para as quais prestou juramento, que são defender a democracia e a constituição de Portugal, e o regular funcionamento das instituições. Portugal agradece.

Assokapa

Juntei links onde estão provadas com nomes e exemplos concretos todas as minhas afirmações.

José Gomes Ferreira fala sobre Parcerias Público-Privadas (PPP) ruinosas.

Marques Mendes fala dos 1.520 organismos e os seus 4.560 gestores públicos (boys)  pagos pelos nossos impostos


José Gomes Ferreira, Paulo Morais, Tiago Caiado Guerreiro e Armando Esteves Pereira, Falam da forma como os nossos (des)governantes têm enriquecido e levado o país à ruína...

Paulo Morais, ex-vice-presidente da CM do Porto e vice-presidente da ONG "Transparência e Integridade" diz que o parlamento é o grande centro da corrupção em Portugal e que a corrupção é a verdadeira causa da crise.

2012/07/02

Governados por ladrões e traidores

Não entendo porque é que os partidos que nos têm governado (PS, PSD e CDS) não governam da mesma forma organizada com que roubam o país. Se eles roubam de forma concertada, a curto médio e longo prazo, seria muito difícil fazer o mesmo com a governação? Não se entende. Esta atitude prova bem que os políticos andam na política apenas para roubar, e não para governar. O país está uma autêntica Republica das bananas.

Na governação, fingem que não se entendem apenas para poderem roubar mais e à vez, alternadamente, chegando ao descaramento de quando estão na oposição fazerem propostas ao governo que eles próprios recusam quando estão no governo, e vice-versa. Não há programação de longo nem sequer médio prazo. Uns gastam (roubam) rios de dinheiro para fazer qualquer coisa, e vêm os outros deitar tudo fora e gastar (roubar) rios de dinheiro para voltar a fazer o mesmo, de forma diferente. Não há uma estratégia ou um desígnio para o país ou sequer uma linha condutora em áreas tão importantes como a educação, a Saúde ou a justiça. Os sucessivos governos “navegam à vista”, normalmente a reboque dos telejornais.

Se cada partido que está no governo, dá continuidade aos roubos e a toda a espécie de injustiças sociais, mantendo todos os contratos de parcerias público-privadas, compras de submarinos, obras públicas, organismos e institutos inúteis, que o anterior governo deixou, será tão difícil procederem da mesma forma em relação a sectores vitais para o país?

Os nossos políticos cometem o maior dos crimes que se pode cometer contra um país, e que em muitos países são motivo para pena de morte. A traição. É natural que à troika e aos alemães lhes interesse a recessão económica, e que se instale o caos no nosso país para poderem cobrar juros escandalosos e comprarem as nossas empresas ao preço da uva mijona, mas aos nossos governantes não deveria interessar se a prioridade deles fosse o país. Infelizmente está provado que não é. O nossos políticos vão para o governo apenas para roubar para elas e para os partidos que os apoiam. Para além de terem um acordo entre eles (PS, PSD e CDS) os nossos políticos ladrões, corruptos e traidores da pátria têm um pacto com os ladrões externos.

A troika impõe austeridade e recessão económica ao país mas permite que o governo continue a roubar através dos mais variados esquemas, e o governo aceita pagar (com o nosso dinheiro) à troika juros absolutamente escandalosos, em troca da troika os deixar continuar a roubar o país.

É tão escandaloso, que a maior parte do dinheiro emprestado a juros altíssimos, só serve para pagar os roubos do passado, do presente e do futuro. Como o país já não tem dinheiro para sustentar os roubos e mordomias dos partidos e dos políticos, há que pedir emprestado em nome de todos nós, para alguns poderem continuar a roubar.

Na pratica, a troika empresta dinheiro a Portugal para que os partidos e os políticos tenham dinheiro para roubar, e poderem dividir o produto do roubo não só entre eles mas também com a troika.

Veja aqui como se processam os roubos

Assokapa