Lutar, até que o povo acorde. Neste blog publicarei as minhas opiniões e a de outros com as quais concorde. Denunciarei as injustiças e a corrupção de forma simples e pragmática para que os mais desatentos entendam a forma como somos roubados, por quem e para quem. Fá-lo-ei de forma anónima, usando o mesmo principio do voto secreto, e porque quero poder dizer o que penso sem condicionalismos de espécie nenhuma. Embora pensemos que vivemos num país democrático, o certo é que cada vez mais somos controlados pelos poderes e corporativismos instalados, que não olham a meios para atingir os fins.

É importante saber que não tenho partido, religião, clube ou qualquer outra doutrina ou forma de associativismo que condicione a minha forma de pensar. Tento estar atento ao que me rodeia e pauto-me pela independência, imparcialidade, justiça e bom censo.

Para uma melhor optimização da visualização do blog ao seu browser, enquanto pressiona a tecla "Ctrl", rode o cursor do rato e ajuste o blog ao seu monitor.

2012/12/31

O PS, PSD e CDS são organizações criminosas


Não nos deixemos enganar. O PS, PSD ou CDS são partidos políticos transformados em organizações criminosas, que embora nos queiram fazer pensar que são diferentes, têm os mesmos interesses e objetivos na medida em que roubam para os mesmos grupos económicos.

Quem controla estas três organizações criminosas são alguns bancos, grandes empresas de construção civil e outros grupos económicos de onde alguns políticos vêm para a politica, e para onde muitos políticos vão ganhar ordenados chorudos depois de passarem pelos governos, onde roubam o erário publico (o dinheiro dos nossos impostos) a favor desses grupos económicos, e para quem legislam à medida das suas necessidades através de grandes escritórios de advogados que trabalham simultaneamente para o governo e para esses grupos económicos.

Votar no PS, PSD ou CDS é colocar no governo criminosos sem escrúpulos que só têm como objetivo roubar o dinheiro dos nossos impostos para dar aos grupos económicos que os controlam. O PS aparentemente mais preocupado com o estado social, e o PSD e CDS de forma mais selvática e desumana, mas todos eles com o mesmo objetivo, roubar o dinheiro dos nossos impostos, os nossos ordenados e pensões para dar aos bancos e aos grupos económicos.

Mas passemos às evidências:

Os portugueses sempre tiveram dificuldade em entender porque é que quando um destes partidos está na oposição, faz propostas de lei (contra a corrupção por exemplo) que o partido que está no governo não aprova, e quando o partido que está no governo passa para a oposição faz a mesma proposta de lei apresentada pelo partido opositor e que ele próprio não aprovou quando estava no governo, e o partido que está agora no governo não aceita a proposta que ele próprio apresentou quando estava na oposição. Isto prova que nenhum deles está interessado em acabar com a corrupção, mas todos eles pretendem fazer querer que querem acabar com a corrupção. Isto acontece com qualquer lei que nenhum destes 3 partidos pretenda aprovar. É assim que estes 3 partidos trabalham em conjunto para manter tudo como está, fazendo querer que se quer mudar. O facto de não haver leis contra a corrupção, e haver leis que protegem os corruptos e os roubos generalizados convém a estas 3 organizações criminosas.

Quando um destes partidos chega ao governo, desfaz quase tudo o que foi feito pelo outro partido, exceto o que interessa aos grupos económicos que os controlam. Por isso, nenhum destes partidos taxou as grandes fortunas, aplicou impostos aos bancos, aplicou impostos sobre o capital, acabou com a roubalheira das parcerias público-privadas ou das falsas fundações. Quando um destes partidos está na oposição diz que é preciso acabar com as gorduras do estado, mas quando chega ao governo não acaba com gorduras nenhumas. Continuam as fundações, os institutos, os organismos de regulação, os observatórios, as empresas municipais privadas e públicas, porque é nestas empresas que são colocados os boys destes 3 partidos e de onde se rouba o estado à grande e à portuguesa.

Mas há evidências muito mais reveladores da cumplicidade destes 3 partidos políticos e como trabalham em conjunto para atingirem os objetivos traçados pelos seus acionistas.

O PS de Sócrates é quem tem roubado mais com os contratos fraudulentos das parecerias público-privadas, mas o PSD de Passos Coelho não acaba com estes roubos porque os beneficiários são também quem controla o PSD. O PSD e o CDS que governam ilegalmente desrespeitando a constituição portuguesa, dizem que não conseguem anular os contratos das parcerias público-privadas. Todos nós sabemos que isso é mentira. O governo pode tudo, inclusive governar inconstitucionalmente, e roubar os ordenados e pensões a quem quer, isso sim, completamente ilegal e contra a constituição Portuguesa.

Mas também temos o oposto. Foram os políticos do PSD que roubaram o BPN, mas foi o PS de Sócrates que o nacionalizou, fazendo com que todos nós portugueses pagássemos com os nossos impostos, 13º mês e subsídios de férias o produto do roubo. Para que os ladrões pudessem ficar com o produto do roubo, o PS, PSD, e CDS tiveram que trabalhar em conjunto. Como Portugal já não tinha os 8.000.000.000 (oito mil milhões de euros) para poder cobrir o roubo, estes 3 partidos pediram dinheiro emprestado à troika a juros altíssimos para que os ladrões que roubaram o BPN pudessem ficar com o produto do roubo.

Foram roubados oito mil milhões de euros (80 euromilhões dos grandes) dum banco por políticos, antigos ministros, e secretários de estado (mais do que o estado gasta num ano com o sistema nacional de saúde) e ninguém foi condenado, ninguém foi preso e pior ainda, não apareceu nenhum desse dinheiro. Quem enriqueceu com o dinheiro roubado, quem comprou terrenos, casas de luxo, iates, hotéis, empreendimentos turísticos com este dinheiro, continua a usufruir dos bens que comprou com o dinheiro roubado. Só com a cumplicidade destes 3 partidos, e do sistema judicial, é possível que ninguém seja condenado, e que a ninguém seja confiscado o dinheiro e os bens comprados com o dinheiro roubado.

Cada vez que votamos no PS, PSD ou CDS, estamos a dar-lhes autorização para continuarem a roubar o nosso dinheiro, e mesmo que já não tenhamos dinheiro, eles vão continuar a roubar o dinheiro que já não temos, porque eles já estão a pedir emprestado em nosso nome para que possam continuar a roubar. Quem fica a dever o dinheiro à troika são os portugueses, e quem fica com o produto do roubo são os partidos, os bancos e os grandes grupos económicos. Os agiotas da troika sabem isso perfeitamente, mas também não se importam porque os ladrões dos políticos portugueses, também lhes pagam juros mais altos do que seria normal para eles os deixarem roubar à vontade. Somos nós portugueses que estamos a pagar e iremos continuar a pagar durante dezenas de anos todos os roubos destes ladrões. Será que vamos continuar a votar neles?

assokapa

Se uma menina de 12 já entendeu como os politicos e os bancos roubam, porque é que os Portugueses ainda não perceberam?


e aqui podem perceber alguns roubos e falcatruas feitas pelos bancos.

2012/12/18

Passos Coelho é cúmplice de Sócrates


Aqui temos a prova de que este governo é cúmplice no roubo dos 10.000.000.000 (Dez mil milhões de euros) dos cofres do estado (dinheiro dos nossos impostos) para as empresas concessionárias das parcerias público-privadas rodoviárias.

Um dia destes ouvi o ministro da economia dizer num programa de televisão que não era possível alterar os contratos com as concessionárias porque eram contratos leoninos e que se o governo não cumprisse os contratos era altamente penalizado. Ou seja, todos nós sabemos que estamos a ser roubados, mas não se pode fazer nada porque os roubos estão protegidos por contratos legais.

É engraçado ouvir um membro de um governo que governa desrespeitando a constituição, e que aprovou e executou o orçamento geral do estado de 2012 inconstitucionalmente (declarado pelo tribunal constitucional) e que se prepara para governar com outro orçamento geral do estado inconstitucional, vir dizer que não consegue alterar contratos fraudulentos feitos por gabinetes de advogados privados e visivelmente lesivos do estado.

Um governo que consegue governar ilegalmente e fazer leis inconstitucionais, não consegue anular contratos fraudulentos? Neste caso deve estar com medo de cometer alguma ilegalidade.

Isto é o mesmo que eu ir assaltar um banco, e andar à procura de um estacionamento para não ser multado por deixar o carro em cima do passeio.

Depois de ouvir legalistas especialistas na matéria, deixo aqui duas formas de acabar com os contratos.

1 - Expropriar as concessionárias das pontes e autoestradas que foram roubados ao estado.

2 – anular os contratos, Julgar e condenar todos os intervenientes neste roubo, desde os políticos que autorizaram o roubo, aos privados que ficaram com o produto do roubo, passando pelos advogados privados que legalizaram os roubos através de contratos fraudulentos.

Assokapa



2012/12/12

Porque não acabam as portagens


Muitas pessoas não percebem porque é que o governo não acaba com as portagens na via do infante no algarve, já que manter as portagens dá tanto prejuízo ao estado. Para além das dificuldades que provoca ao desenvolvimento da economia da região, perderam-se 20% de turistas espanhóis que vinham ao algarve deixar tantos milhares de euros.

Mas a razão pela qual o governo não acaba com as portagens, é fácil de entender e mais uma vez está ligada à corrupção e aos roubos que os ladrões do governo fazem aos dinheiros dos nossos impostos.

As portagens introduzidas nas antigas SCUT, foram a desculpa (contrapartida) para o governo pagar elevadas rendas fixas aos consórcios concessionários das autoestradas. Antes da introdução das portagens, o governo pagava em rendas aos consórcios 178.000.000 (cento e setenta e oito milhões de euros). Com a renegociação fraudulenta (roubo descarado) feita pelo governo de Sócrates com os consórcios, os roubos aumentaram 58 vezes mais. Ou seja, o estado passou a pagar (roubar) 10.000.000.000 (dez mil milhões de euros),(muito mais do que o estado gasta por ano com o serviço nacional de saúde).

É esta a verdadeira razão pela qual o governo não quer acabar com as portagens. Se acabassem as portagens, acabava-se a razão pela qual o estado rouba para os cofres dos consórcios (bancos e construtoras, onde trabalham antigos governantes e políticos ligados aos partidos do poder, PS, PSD e CDS). Os ladrões dizem que se tem que cortar no estado social, mas rouba quase o dobro do que gasta no serviço nacional de saúde. Para os roubos continua a haver dinheiro e não se pode cortar.

Assokapa

Junto uma reportagem da TVI e mais uns testemunhos onde está tudo explicadinho.






2012/12/07

Corrupção no MInistério da Educação


Esta reportagem é um escândalo nacional. Se o governo quer cortar na educação, pode começar a cortar na corrupção e nos roubos. Pode cortar na transferência de verbas dos nossos impostos para os amigos que têm colégios privados subsidiados por todos nós. Mas aposto que os cortes vão ser apenas nas verbas destinadas às escolas publicas, à semelhança de todos os outros sectores onde os cortes são apenas para o povo. Para os roubos e para alimentar os amigos do governo, há sempre dinheiro.

É fácil de perceber que a corrupção e os roubos generalizados dos dinheiros dos nossos impostos, são o problema do nosso país. Também é fácil perceber como todas as instituições publicas que deveriam zelar pela legalidade, são cúmplices destes roubos. Depois desta reportagem, o que se esperava dessas instituições (presidência da républica, assembleia da républica,  procuradoria geral da républica, DCIAP, das policias secretas, e de todas as instituições que têm responsabilidades na politica portuguesa) era que investigassem estes roubos e condenassem os corruptos. Mas a prova de que estas instituições são cúmplices destes roubos, é que vai continuar tudo na mesma... como sempre.

Assokapa

2012/11/29

Roubados por dentro e por fora


Os aumentos de impostos que nos martirizam e destroem a economia têm como maiores beneficiários os agiotas que contrataram empréstimos com o estado português. Todos os anos, quase dez por cento do orçamento, mais de sete mil milhões de euros, destina-se a pagar juros de dívida pública.

Ainda no tempo de Sócrates, e para alimentar as suas megalomanias, o estado financiava-se a taxas usurárias de seis e sete por cento. A banca nacional e internacional beneficiava desse mecanismo perverso que consistia em os bancos se financiarem junto do Banco Central Europeu (BCE) a um ou dois por cento para depois emprestarem ao estado português a seis.

Foi este sistema que levou as finanças à bancarrota e obrigou à intervenção externa, com assinatura do acordo com a troika, composta pelo BCE, FMI e União Europeia. Mas este pacto foi, ele também, desastroso. Esperava-se um verdadeiro resgate que transformasse os múltiplos contratos de dívida num único, com juros favoráveis e prazos de pagamento dilatados. Assim, isolar-se-ia o problema da dívida e permitir-se-ia o normal funcionamento da economia. Mas o que o estado então assinou foi um verdadeiro contrato de vassalagem que apenas garantia austeridade. Assim, assegurou-se a continuidade dos negócios agiotas com a dívida, à custa de cortes na saúde, na educação e nos apoios sociais.

Para cúmulo, o empréstimo da troika foi celebrado com juros elevados e condições inaceitáveis. Na componente do empréstimo contratada com o FMI, este impôs até que o mesmo fosse indexado às cotações do euro, mas também do dólar, iene e libra, cuja valorização face ao euro era previsível. Como consequência, por via da flutuação cambial, Portugal terá de pagar mais dois mil milhões de euros de capital.

A chegada de Passos Coelho ao poder não rompeu com esse paradigma. Nem por sombras. O governo optou por nem sequer renegociar os empréstimos agiotas anteriormente contratados; e continua a negociar nova dívida a juros incomportáveis.

Os políticos fizeram juras de amor aos bancos, mas os juros pagámo-los nós bem caro, pela via dum orçamento de estado que está, primordialmente, ao serviço dos verdadeiros senhores feudais da actualidade, os banqueiros.

Paulo Morais Correio da Manhã

2012/11/26

Corrupção ao mais alto nível




Qualquer um destes filmes mostra bem o estado a que chegou a corrupção em Portugal. A corrupção está ao mais alto nível na politica Portuguesa. Os governos são altamente corruptos e roubam os cofres do estado, e nada é feito porque têm a cumplicidade do presidente da républica, da assembleia da républica, da procuradoria geral da républica, do DCIAP, das policias secretas, e de todas as instituições que têm responsabilidades na politica portuguesa.

2012/11/25

Sem consumidores não há investidores


Tenho ouvido alguns comentadores políticos e até o António José Seguro dizerem que para a economia começar a crescer é preciso abrir linhas de crédito para os empresários. Isso pode dar jeito a empresas que exportem para países com poder de compra, mas para o mercado interno de pouco serve. Nenhum empresário sério se vai endividar para abrir um negócio para o qual não vai ter clientes. Se todos os dias fecham empresas que já estão implementadas no mercado sem dinheiro para as despesas correntes por falta de clientes, como será possível uma empresa que tenha custos de implementação com os respetivos juros, sobreviver no mercado interno? Neste momento a maior parte das pessoas só têm dinheiro para o essencial. Casa, água, luz, comunicações e comida. Muitos nem isso.

O problema de Portugal, (para além da corrupção e dos roubos), é que devido à política dos salários de miséria, e ao desemprego, simplesmente não há mercado. Não havendo mercado não há investidores mesmo que haja dinheiro para emprestar. Nem portugueses, nem estrangeiros. As empresas só sobrevivem se houver quem compre os seus produtos.

Se de um mês para o outro, as pessoas que ganham para baixo do ordenado médio e que passam privações, recebessem o dobro do ordenado, a economia começava a crescer no mês seguinte. Porque as pessoas só não consomem porque não têm dinheiro. Não são a minoria que ainda ganha bem, ou os ladrões do governo e os seus boys com grandes ordenados e reformas escandalosas, e todos os roubos de dinheiros públicos para os grandes grupos económicos que fazem mercado ou sequer consomem o que é português. Os ladrões colocam o dinheiro roubado fora de Portugal, e não contribuem para o estímulo da economia.

Este problema que parece ninguém ver em Portugal, acontece também na Europa. A Alemanha acha que a austeridade dos países do sul da Europa é necessária, e esquece-se que são estes países que fazem crescer a economia alemã. Não havendo dinheiro nos países que tradicionalmente importam da Alemanha, a economia alemã vai começar sofrer o efeito. Já se prevê a estagnação da economia alemã no próximo ano.

Estas consequências são tão lógicas e tão fáceis de se prever, que não se percebe se o que vai na cabeça dos políticos é apenas incompetência, pura estupidez, ou se há aqui alguma intenção camuflada que beneficie com a destruição do país e da Europa.

Assokapa

2012/11/15

Agressão da policia a manifestantes pacificos




Vi em directo as manifestações de ontem em frente ao maior centro de corrupção em Portugal (assembleia da républica), e acompanhei as intervenções de quadros superiores da policia e os directos dos jornalistas das estações de televisão que faziam a cobertura no local.

Nem acreditava no que estava a ouvir. Chefes da policia e jornalistas a dizerem que era errado atacar a policia que também são povo e que também sofrem a austeridade. Se são do povo, não deviam defender os criminosos que nos governam, e não deviam atacar o povo. Como não são agredidos pela policia, os jornalistas não são imparciais nas suas declarações. Se eles têm o direito de lá estar porque estão a trabalhar, o povo também tem o direito de lá estar porque o direito à manifestação é um direito constitucional.

Os polícias são os cães dos políticos para se defenderem do povo que se revolta com a corrupção e os roubos dos políticos. Se são povo, deviam estar do lado dos manifestantes. A partir do momento que se põem do lado dos criminosos terão que ser tratados como tal.

Como convém aos políticos que os manifestantes sejam agredidos para não se manifestarem, a policia introduz nas manifestações policias à paisana para estes começarem os desacatos e justificar a carga policial.
A prova disso, é que apesar de dizerem que a manifestação foi pacífica e ordeira, e apenas alguns “profissionas” dos desacatos é que se tornaram violentos, a policia atacou indiscriminadamente toda a gente que estava na manifestação incluído pais com crianças ao colo, mulheres, velhos e moradores locais. Se a intenção da policia não fosse bater nos manifestantes, tinha sido fácil apanhar os tais “profissionais” dos desacatos, e não necessitavam de agredir o povo.

Os policias em serviço não são povo, são autênticos animais ferozes, que são atiçados contra o povo. Depois ainda ouvi o selvagem do ministro da administração interna a dizer que felicitava a acção da força policial. Devia ser largado lá no meio da manifestação e encherem-no de porrada… cabrão.

Também ouvi o estúpido do Passos Coelho a felicitar as pessoas que foram trabalhar, esquecendo-se de que quem estava na manifestação e muitos outros portugueses nem sequer trabalho têm, por culpa dele.

O povo embora pacifico, já percebeu que as manifestações pacificas não levam a nada, e se não começarmos a fazer manifestações violentas, ou o exercito sair à rua para prender esta cambada de ladrões que se apoderaram do governo e do dinheiro de todos nós através de um programa eleitoral fraudulento, vamos morrendo à fome, com falta de cuidados de saúde a que temos direito constitucional e continuaremos a ser despojados das nossas casas, e irmos viver para a rua. Qualquer dia, metade da população portuguesa vive na rua e as casas vazias.

E não me venham dizer que os políticos não têm alternativa por não haver dinheiro, porque há muito dinheiro que é roubado diariamente ao povo para encher o cu aos políticos, aos bancos, às grandes empresas, aos boys dos partidos que roubam o país através das fundações, organismos de regulação, dos observatórios, dos institutos, das parcerias público-privadas, e dos ordenados escandalosos que recebem os boys dos partidos no poder. A estes roubos, ainda não chegou a austeridade.

Assokapa

2012/11/10

Portugal tem que sair do euro


Portugal neste momento só tem uma solução. Sair do euro e voltar ao escudo. E é bastante fácil de perceber porquê, e impossível de argumentar contra.

Aqui há uns anos, quando Portugal entrou para a CEE (Comunidade Económica Europeia), esteve uns bons anos a receber dinheiro da CEE para as reformas estruturais, e para o país se modernizar e se preparar para a livre concorrência numa europa com a mesma moeda.

Acontece que os milhões de euros que vieram para Portugal, foram roubados pela classe politica que esteve nos sucessivos governos dessa época e pelos mesmos grupos económicos que ainda hoje nos continuam a roubar, e não foram usados na modernização do país. Maior parte desse dinheiro nem sequer ficou em Portugal, porque os ladrões escondem o produto dos seus roubos em paraísos fiscais, para fugirem à justiça e onde ninguém lhes pode tocar no dinheiro roubado.

Se quando recebemos esses fundos da europa, não estávamos preparados para competir com os outros países europeus, neste momento em que nada foi feito com esses fundos para modernizar o país, é fácil perceber que continuamos a não estar preparados para estar no euro, nem competir numa europa de moeda única, e o resultado está à vista. Até alfaces importamos.

Os ladrões que se apoderaram do poder através de programa eleitoral burlesco, nem equacionam essa possibilidade, porque a saída do euro não interessa aos políticos e aos ricos, que viam a sua riqueza ou o produto dos seus roubos (no caso de ainda estarem em Portugal) descerem para metade, nem interessa à troika que se farta de ganhar dinheiro à nossa custa, com juros verdadeiramente incomportáveis.

Para o país e para o povo, a saída do euro era benéfica. As exportações subiam em flecha, porque conseguíamos vender os nossos produtos na europa bem mais baratos que os países do euro, e as importações desciam em flecha porque os outros países não conseguiam pôr cá o produto deles mais barato que a nossa própria produção. A produção nacional renascia, tanto para exportar como para consumo interno. É ridículo comprarmos peixe ou alfaces aos espanhóis. Os espanhóis põem cá o produto deles mais barato que a nossa própria produção, porque têm custos de produção (combustível, energia, impostos etc.) mais baixos que os nossos, e porque são ajudados pelo governo espanhol, ao contrário de cá, em que o governo dificulta a vida, e rouba os produtores nacionais.

Os ladrões que se apoderaram do estado, enganando o seu eleitorado com um programa eleitoral falso, vão querer roubar o mais que puderem, e Portugal só vai sair do euro, quando já não houver mais nada para roubar, quando já estiver tudo privatizado, quando já não tiver capacidade de endividamento, quando a produção nacional estiver completamente destruída, quando as pessoas honestas e qualificadas já estiverem fora do país, ou já se tiverem suicidado.

Nós fomos para a europa, porque nos foi prometido um nível de vida idêntico aos outros europeus, mas na volta pagamos tudo ao mesmo preço ou mais caro ainda, e recebemos menos de metade que os europeus recebem. A nossa entrada na europa foi mais uma mentira das grandes, para sermos mais roubados ainda do que já eramos, e o resultado está à vista de todos.

E não me venham falar em baixa produtividade dos portugueses, porque os portugueses que estão noutros países onde os políticos sabem o que andam a fazer, são dos melhores profissionais em todas as áreas. Portugal não consegue desenvolver, porque neste país quem manda nos policias e quem faz as leis são os ladrões e os corruptos.

Assokapa

Temos aqui um, que a gozar também acha o mesmo que eu.

2012/10/31

Assaltos aos cofres do Estado


Hoje ouvi no telejornal que as renegociações das PPP com os consórcios privados (bancos, empresas de construção e escritórios de advogados), que recebem o dinheiro que o governo rouba do dinheiro dos nossos impostos foram prejudiciais para o estado (para todos nós).

O governo faz as renegociações para baixar as rendas, e no fim das renegociações, elas ficam mais caras ainda. Cada renegociação serve para sermos mais roubados ainda. Os consórcios aceitaram receber menos uns milhões de rendas, mas imputaram ao estado um valor muito superior nas responsabilidades que tinham nos contratos de manutenção das autoestradas.

Nas primeiras negociações era natural que saíssemos roubados porque a ideia do Sócrates, ao construir autoestradas que não nos fazem falta, e ao realizar estes contractos com estas empresas privadas era mesmo essa, assaltar os cofres do estado, para ele receber a respectiva comissão do roubo (parte dos tais 383 milhões de euros numa conta offshore em nome da família de Sócrates).

Mas agora nas renegociações feitas por Passos Coelho (que pelos vistos trabalha para os mesmo interesses económicos para quem trabalhava o Sócrates), e na situação actual do país, o estado deveria reduzir os roubos. Se todos nós que trabalhamos, temos que apertar o cinto, seria natural que quem rouba, quem chula, quem mama, e quem vive à nossa conta, também apertasse o cinto.

A maioria dos portugueses pode pensar que estas renegociações, em que saímos sempre a perder são mera incompetência de quem renegoceia por parte do estado, mas não é. Não é incompetência  é roubo descarado e à frente de toda a gente. À frente do povo, da policia, do tribunal de contas, dos tribunais civis, do ministério publico, da assembleia da républica e do presidente da republica.

Para garantir que se aumente a quantidade do dinheiro que nos é roubado, Passos Coelho nomeou para renegociar por parte do estado, representantes dos accionistas das empresas que beneficiam dos roubos. Isto é complicado de explicar porque à primeira vista parece impossível, mas vou tentar explicar de outra forma.

Vai realizar-se uma partida de xadrez. De um lado estão os consórcios das empresas privadas que ficam com o produto do assalto aos cofres do estado através das PPP (Consórcios formados por bancos, e empresas de construção), e do outro lado está o Estado (todos nós) que somos representados pelo governo, na pessoa de Passos Coelho.

Como Passos Coelho (e os seus ministros e secretários de estado) não querem ganhar o jogo, para mais tarde terem empregos nessas empresas ( à semelhança dos ex ministros dos governos do PS, PSD e CDS que hoje trabalham nessas empresas) nomeia para o substituir na partida nada mais nada menos que o próprio adversário, ou seja, representantes dos accionistas das empresas que formam esses consórcios.

Resumindo, as renegociações das PPP têm como negociadores representantes das empresas que neste momento roubam o estado, e do outro lado o estado e o povo português representados pelos mesmos representantes dessas mesmas empresas. É como se eu negociasse em nome do estado comigo mesmo. É como se cada um de nós escolhesse quanto quer ganhar, e tivéssemos a possibilidade de aprovarmos em nome do estado os nossos próprios rendimentos. De uma forma mais fácil de perceber, Sócrates e passos Coelho deram a chave dos cofres do estado aos ladrões, e como o cofre já está vazio, pedem dinheiro emprestado em nome do povo portugués, cortam-nos nos ordenados  e sobem os impostos, para poderem continuar a roubar, e cada vez mais. E somos nós, os nossos filhos e netos, que vamos pagar essa factura. E continuamos a votar neles.

Perceberam agora porque é que cada vez que se renegoceia as PPP, o estado sai mais prejudicado e nós somos todos mais roubados?

Não encontro no youtube o telejornal de hoje (ainda é cedo), mas deixo-vos aqui uns filiminhos curtinhos que mostram a perplexidade de algumas pessoas bem conhecidas de todos nós, e mostram como o ladrão do Sócrates fez um decreto-lei (que ainda vigora e que dá jeito ao Passos Coelho) em que impede o tribunal de contas de dar vistos no caso das renegociações dos contratos em vigor. Por outras palavras,  impede a policia de sair do quartel, sempre que eles estejam a assaltar os cofres do estado.

Assokapa







2012/10/25

Roubar mais do que é possivel


Quando comecei a ver em Portugal e na Europa a classe politica a justificar a austeridade, com a “desculpa” dos portugueses terem vivido acima das suas possibilidades, (e o povo a aceitar a austeridade como um castigo bem merecido) escrevi um texto em 17 de Abril de 2012 dizendo que isso é mentira. A causa da crise, foi termos sido e continuarmos a ser roubados acima das nossas possibilidades, ao ponto dos ladrões terem que ir pedir dinheiro emprestado à troika em nome do povo para poderem continuar a roubar à grande e à portuguesa (os franceses não roubam assim).

Como não tenho a visibilidade do Dr. Paulo Morais, foi com grande satisfação que li este texto e vi este filme, em que Paulo Morais denuncia esta mentira. É necessário que os portugueses tenham a noção que esta austeridade é apenas o continuar dos roubos, e a prova está neste orçamento para 2012. Os cortes continuam a ser para os mesmos, e as “vacas sagradas” como diz Paulo Morais continuam intocáveis. Para os mais desatentos, as “vacas sagradas” são os roubos que os políticos fazem ao nosso dinheiro, através dos pagamentos dos prejuízos dos bancos, das 87 parcerias público-privadas, e outros organismos, entre direções gerais, Institutos, observatórios, fundações, empresas publicas municipais e centrais, governos civis, e muitas mais, onde roubaram e continuam a roubar, para além dos políticos no governo, os milhares de boys do PS, PSD e CDS.


“A ideia de que os portugueses são responsáveis pela crise, porque andaram a viver acima das suas possibilidades, é um enorme embuste. Esta mentira só é ultrapassada por uma outra. A de que não há alternativa à austeridade, apresentada como um castigo justo, face a hábitos de consumo exagerados. Colossais fraudes. Nem os portugueses merecem castigo, nem a austeridade é inevitável.

Quem viveu muito acima das suas possibilidades nas últimas décadas foi a classe política e os muitos que se alimentaram da enorme manjedoura que é o orçamento do estado. A administração central e local enxameou-se de milhares de "boys", criaram-se institutos inúteis, fundações fraudulentas e empresas municipais fantasma. A este regabofe juntou-se uma epidemia fatal que é a corrupção. Os exemplos sucederam-se. A Expo 98 transformou uma zona degradada numa nova cidade, gerou mais-valias urbanísticas milionárias, mas no final deu prejuízo. Foi ainda o Euro 2004, e a compra dos submarinos, com pagamento de luvas e corrupção provada, mas só na Alemanha. E foram as vigarices de Isaltino Morais, que nunca mais é preso. A que se juntam os casos de Duarte Lima, do BPN e do BPP, as parcerias público-privadas e mais um rol interminável de crimes que depauperaram o erário público. Todos estes negócios e privilégios concedidos a um polvo que, com os seus tentáculos, se alimenta do dinheiro do povo têm responsáveis conhecidos. E têm como consequência os sacrifícios por que hoje passamos.

Enquanto isto, os portugueses têm vivido muito abaixo do nível médio do europeu, não acima das suas possibilidades. Não devemos pois, enquanto povo, ter remorsos pelo estado das contas públicas. Devemos antes sentir raiva e exigir a eliminação dos privilégios que nos arruínam. Há que renegociar as parcerias público--privadas, rever os juros da dívida pública, extinguir organismos... Restaure-se um mínimo de seriedade e poupar-se-ão milhões. Sem penalizar os cidadãos.

Não é, assim, culpando e castigando o povo pelos erros da sua classe política que se resolve a crise. Resolve-se combatendo as suas causas, o regabofe e a corrupção. Esta sim, é a única alternativa séria à austeridade a que nos querem condenar e ao assalto fiscal que se anuncia.”

Paulo Morais (aqui)

Se este homem (Dr. Paulo Morais) fosse Primeiro Ministro de Portugal, isto entrava nos eixos num instantinho, e se Cavaco Silva  quiser provar que não teve nada a ver com os roubos que se fizeram na altura em que foi Primeiro Ministro, tem aqui a possibilidade de fazer um governo de iniciativa presidencial, e convidar o Dr. Paulo Morais a formar um governo de salvação nacional.

2012/10/20

DCIAP protege os corruptos




A Dra. Cândida Almeida disse, na Universidade de Verão do PSD que não há corrupção em Portugal. Caí no chão a rir. Por estas declarações, é fácil de ver porque é que ninguém é condenado em Portugal. Quando a diretora do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), protege os corruptos, está tudo dito. Mas para não dizerem que sou má língua, vou passar aos factos.

1 - A Dra. Cândida Almeida diz que não consegue avançar com a investigação da corrupção no caso dos submarinos, porque o colega alemão (a quem a Dra. Cândida diz que lhe apetece mandar dar uma volta). Como se pode ver  num texto escrito pela eurodeputada Ana Gomes (publicada no seu blog “Causa Nostra”), e pela resposta enviada pela Procuradoria de Essen, os documentos não só já foram enviados, como se disponibilizam para o que for necessário. A Dra. Cândida Almeida vai ter que arranjar outra desculpa porque esta já não serve. Nota-se bem que a ideia é deixar prescrever este crime, à semelhança de tantos outros. Na Europa não vemos ninguém ser investigado, mas vemos gente a ser condenada. Cá vemos muito alarido com investigações e ninguém a ser condenado. Mais ridículo se torna, quando na Alemanha se condenou gente por se ter provado que corromperam portugueses, e cá ninguém foi corrompido.

2 – Quando confrontada com a questão sobre o porquê da impunidade de Sócrates que faz uma vida de grande luxo em Paris, Cândida Almeida responde que "nós não podemos fazer investigações para ver se conseguimos apanhar alguém, é preciso haver suspeitas, é verdade que o senhor está lá, é verdade que tem essa vida, mas o que é que nós vamos fazer?". Se não é considerada suspeita Sócrates fazer uma vida de luxo com alguns anos de ordenado de primeiro ministro, sendo um verdadeiro pindérico durante toda a vida, então não sei o que será suspeito. O fisco investiga pessoas com sinais exteriores de riqueza, mas o DCIAP não pode investigar o homem que mais roubou e deu a roubar em Portugal, ao ponto de deixar o país na banca rota, e que vive uma vida com elevadíssimos sinais exteriores de riqueza.

3 - O Procurador-geral da República (PGR) responsabilizou Cândida Almeida pelo fim das investigações ao caso Freeport. Fernando Pinto Monteiro esclareceu que o processo foi encerrado, para dedução de acusação, porque a atual diretora do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), "não pediu mais tempo". Ou seja, o caso do Freeport prescreveu porque a Dra. Cândida Almeida quis que prescrevesse..

4 – Para acabarmos com humor, o processo da licenciatura de Sócrates, foi arquivado de novo porque um dos assistentes não pagou as custas judicias.

Se quiserem ter uma noção geral de como se rouba e se deixa roubar em Portugal, e como país está completamente minado de corruptos na áreas da politica, investigação e justiça... é clicar aqui.

Assokapa

2012/10/16

Tribunais aliados da corrupção


Apesar de provado o crime de corrupção no processo de Isaltino Morais referente às contas na Suíça ele não será condenado. Usando todas as manobras processuais possíveis, que apenas estão disponíveis a cidadãos com capacidade financeira e bons advogados, o autarca conseguiu que um crime provado e repetidamente confirmado por todas as instâncias prescrevesse. Isaltino não está, obviamente, preocupado com a sua imagem pública. Percebe-se porquê. Já depois de ter sido condenado foi reeleito pelos munícipes que ele próprio roubou. Interessa-lhe apenas não ser preso. Não será.

Num dos poucos casos em que um cidadão resolveu fazer alguma coisa contra a corrupção a história tive um fim bem diferente. Ricardo Sá Fernandes gravou uma tentativa de suborno. Gravou-a para se defender de qualquer acusação futura que, de facto, veio a surgir. A pedido do Ministério Público voltou a encontrar-se com Domingos Névoa. E, no início, conseguiu uma condenação: Domingos Névoa tentou subornar o irmão do advogado para este se calar em relação ao processo de compra dos terrenos da Feira Popular. No fim tudo se tornou mais difícil e Névoa conseguiu da justiça o mesmo tratamento que foi dado a Isaltino Morais.

Mas a história estava só no princípio. Quando chegou ao fim, Ricardo Sá Fernandes foi condenado. Para ser condenado por gravação ilícita (contrariando decisões anteriores), os juízes do Tribunal da Relação de Lisboa até alteraram matéria de facto dada como assente. E consideraram que foi Ricardo Sá Fernandes que, indo ao encontro, criou o perigo de corrupção.

A justiça envia mensagens, nas suas decisões, a toda a sociedade. Ela foi recebida com estes dois desfechos judiciais. A corrupção não só é legal em Portugal como é incentivada pelos tribunais. Mais: quem se atreva a combate-la corre o risco de sentir sobre si a mão pesada dos juízes.

Com a candura do costume, a Procuradora Geral Adjunta Cândida Almeida disse, sobre o caso Isaltino Morais: "O nosso sistema é muito bom, agora o abuso que dele é feito é que é muito mau". Um sistema de justiça que aceita sistematicamente ser vítima de abuso até pode ser teoricamente excelente. Mas é, objetivamente, um aliado do crime. Acontece que, como se viu no caso de Sá Fernandes, o sistema lá encontra formas de ser imaginativo para chegar a condenações. Infelizmente, fá-lo contra os que tentam combater o abuso de que se diz vítima.

Daniel Oliveira Aqui

2012/10/15

Soares propõe governo de salvação nacional



Finalmente vejo alguns políticos, incluindo Mário Soares, a proporem a solução que eu propus há 3 meses neste mesmo blog, através de uma carta aberta ao Presidente. Esta carta foi enviada à Presidência da República, que amavelmente me enviou um aviso de receção, com um agradecimento pela mensagem, bem como o contributo que a mesma representa, ao exprimir a minha opinião sobre a atual situação do País.

Embora eu não acredite que Cavaco Silva tenha tomates para fazer um governo de iniciativa presidencial, com pessoas competentes e fora dos partidos políticos, era a única solução para mudar o sistema politico em Portugal, e fazer as reformas necessárias à retoma da democracia e da economia, ao fim da corrupção e ao desenvolvimento do país.

Exmo. Senhor Presidente da República

Portugal está a degradar-se de dia para dia. As famílias estão a desintegra-se, os pais não têm comida para dar aos filhos, e os portugueses estão a perder tudo, inclusive a dignidade. O facto de haver cada vez mais desempregados e pessoas desesperadas, que já perderam tudo e não têm mais nada a perder, está a fazer de Portugal uma perigosa bomba relógio pronta a explodir a qualquer momento. Os portugueses têm tido uma paciência irrepreensível, mas tudo tem limites.

Para piorar as coisas, os portugueses sentem que os sacrifícios não só não são partilhados por todos, como vêm alguns a viver escandalosamente bem, e pior, a enriquecer à conta dos sacrifícios de quem sempre pagou tudo e a quem sempre foram exigidos todos os sacrifícios.

Mais escandaloso ainda, é saber que Portugal paga à troika juros altíssimos pela divida publica, (mais do que gasta com o serviço nacional de saúde) e que podiam ser muito mais baixos, que o erário público é roubado através dos contratos criminosos com as 87 parcerias público-privadas, que o estado não acaba com as suas gorduras (13.740 organismos, entre direções gerais, Institutos, observatórios, fundações, empresas publicas municipais e centrais, e muitas mais), em que apenas 1.724 prestam contas ao estado. Nestes 13.740 organismos, maior parte deles inúteis, e com funções sobrepostas a outros, estão colocados gestores públicos (boys do PS, PSD e CDS e seus familiares e amigos). Segundo Marques Mendes, em apenas 1.520 destes organismos totalmente subsidiados pelo estado, trabalham 4.560 gestores públicos (boys), alguns com vencimentos mais altos do que os membros do governo, todos eles com carros, motoristas, secretárias e assessores. Tudo isto pago pelo orçamento geral do estado, ou seja, por todos nós com o dinheiro dos nossos impostos.

Nem nas leis se pode confiar, já que são feitas por escritórios de advogados privados, que além de receberem milhões para criar as leis, recebem milhões para dar pareceres sobre as leis pouco claras que eles próprios fizeram, e depois ainda vão vender a empresas privadas os “alçapões” que deixaram propositadamente nas leis para que alguns não as cumpram. A corrupção é uma praga nacional e a causa principal da crise em que estamos mergulhados, e aqui também as leis estão feitas para que nenhum corrupto seja condenado, nem sequer incomodado.

O pior de tudo, e que é completamente inconcebível e inaceitável, é que neste momento, não existe democracia nem estado de direito em Portugal, já que a justiça não funciona, e porque quem controla e dirige as instituições reguladoras que deviam fiscalizar o regular e legal funcionamento das instituições e empresas públicas e privadas, são exatamente as mesmas pessoas e empresas que deveriam ser objeto de fiscalização. Ou seja, são os ladrões que dirigem as operações da polícia.

O Governo perdeu toda a legitimidade política que lhe foi conferida pelo voto popular, na medida em que não cumpriu nenhuma das promessas eleitorais feitas ao povo português e razão pela qual recebeu o mandato da maioria dos portugueses que votou, com a agravante de não respeitar a constituição portuguesa e permitir que a democracia seja posta em causa, desrespeitando a lei das incompatibilidades, e colocando pessoas com conflito de interesses a controlar as entidades reguladoras e instituições fiscalizadoras, assim como nas comissões parlamentares de acompanhamento e de inquérito.

Como diz Paulo Morais (Vice presidente da ONG Transparência e Integridade), a Assembleia da Republica é um escritório de advogados em open-space e é a principal fonte de corrupção em Portugal, onde os deputados na sua condição de parlamentares, fiscalizam as suas próprias atividades enquanto advogados de empresas privadas. Por outras palavras, Portugal está a ser controlado e roubado por máfias e lóbis, que utilizam políticos corruptos de forma completamente livre e legal, já que são os próprios interessados e corruptos que fazem e fiscalizam as leis.

Na atual conjuntura, e porque estas diversas máfias gananciosas e ávidas de dinheiro que nos governam, não têm qualquer noção de quando parar com o espremer do povo, nem fazem a mais pálida ideia da situação completamente desesperante em que se encontra o povo português, porque eles vivem num mundo de abastança e prosperidade, se ninguém fizer nada, a panela de pressão vai mesmo explodir.

É óbvio que o governo está a contar com a polícia, e se necessário com o exército para reprimir o povo, (como já afirmou Passos Coelho), mas devo lembrar que os polícias são povo, e que além de estarem a ser muito maltratados, sentem a injustiça das desigualdades, e o exército já fez saber que não vai reprimir o povo que são no fundo quem os militares juraram defender, e a razão da sua própria existência. E claro, já toda a gente percebeu que quando o povo se revoltar, não só tem toda a legitimidade, como já vem tarde.

Como se prevê que a situação vá piorar e prolongar-se no tempo, é necessário alguém fazer alguma coisa. O Presidente da República tem o poder conferido pela constituição e pelo povo, e neste caso o dever, já que a democracia e a constituição estão postas em causa, de demitir o governo e dissolver a Assembleia da República.

Como os partidos políticos estão controlados pelas máfias e os lóbis que os sustentam e já provaram ao longo destas ultimas décadas que só servem para assaltar o erário publico, resta ao Presidente da Republica convidar alguém fora dos partidos e com provas dadas da sua honestidade e vontade de alterar o paradigma em que vivemos, para formar um governo de salvação nacional, que acabe com a corrupção, os roubos, os compadrios, e una Portugal, no caminho do desenvolvimento e criação de emprego.

O que se espera do Presidente da República, é que cumpra com honra e lealdade, as funções que lhe foram confiadas, e para as quais prestou juramento, que são defender a democracia e a constituição de Portugal, e o regular funcionamento das instituições. Portugal agradece.

Assokapa 15/07/2012

O exemplo da Islândia


2012/10/14

Vacas sagradas


Há privilégios em que nenhum governante teve até hoje coragem de tocar. São despesas públicas inatacáveis, sagradas, as mais onerosas das quais são os juros da dívida pública, as rendas das parcerias público-privadas e as regalias da EDP.

Os juros de dívida são actualmente a maior despesa do estado e consomem cerca de nove mil milhões de euros por ano. Representam mais do que todo o serviço nacional de saúde, equivalem ao valor de salários de toda a função pública. Apesar de conseguir hoje financiamentos a taxas inferiores a dois por cento, o governo continua a pagar os juros agiotas contratados na Banca nos tempos negros de Sócrates. Poderia colocar dívida internamente através de certificados de aforro a uma taxa de três por cento, mas prefere pagar ao FMI a cinco.

A esta iniquidade juntam-se as rendas pagas pelas PPP, em particular as rodoviárias. Neste modelo de negócio, garantem-se rentabilidades obscenas às concessionárias, da ordem dos 17%. A renegociação dos contratos constitui uma exigência da Troika, mas os privados mantêm os seus privilégios intactos, até hoje. O governo deveria suspender de imediato os pagamentos e obrigar à redução das rendas. Em alternativa, poderia nacionalizar, pelo seu justo valor, os equipamentos concessionados; ou até alargar os prazos da concessão, desde que passasse a receber rendas, em vez de as pagar.

O terceiro dos roubos institucionalizados consiste na extorsão, através da factura da electricidade, de rendas para financiar negócios na área de energia. Hoje, apenas 60% do valor da factura corresponde a consumos. O remanescente é constituído por impostos e outras alcavalas, pomposamente designadas de serviços de interesse económico geral. Estes tributos enriquecem os parceiros da EDP, subsidiando nomeadamente as eólicas e tornam o preço da energia incomportável. Assim, as famílias mais humildes passarão frio no Inverno, algumas empresas deixam de ser viáveis e encerram.

Impõe-se a redução dos custos energéticos. É também urgente a diminuição dos gastos com as PPP e com os juros de dívida. Mas, por falta de coragem, os governantes preferem deixar o povo à míngua, enquanto alimentam estas autênticas vacas sagradas.

Paulo Morais

2012/10/08

Fraudes e Fundações


Uma verdadeira fundação é uma entidade cujo instituidor, dispondo de meios avultados, de um fundo, decide disponibilizá-lo à comunidade para perseguir um dado desígnio social, um qualquer benefício colectivo.

Nesta perspectiva, as fundações públicas nem sequer são fundações. São departamentos públicos travestidos, cujo estatuto lhes permite viverem de forma clandestina. Os seus directores não estão sujeitos a regras da administração pública. Podem contratar negócios sem qualquer controlo, permitem-se ainda recrutar pessoal sem concurso. Utilizam os recursos públicos em função dos seus interesses e dos seus negócios privados.

Já quanto às actuais fundações privadas, podemos dividi-las em três grupos. Temos as que pretendem alcançar um fim social útil, mas vivem maioritariamente de recursos públicos. Assim, se não dispõem de fundos próprios, serão instituições de solidariedade, associações, mas jamais fundações. Devem mudar de regime.

Há um outro grupo cujos instituidores são pessoas de muitas posses que registam os seus bens em nome de fundações particulares, mas que nada dão à sociedade. Com este esquema, ficam isentos de pagar IRC na sua actividade, os seus terrenos e prédios não pagam impostos, como o IMT e o IMI. Até alguns dos seus carros ficam isentos de pagar imposto de circulação e imposto automóvel. Estes cavalheiros conseguem assim um paraíso fiscal próprio, verdadeiras "off--shores" em território nacional. Retirem-lhes pois o estatuto de utilidade pública.

Feito este expurgo, restará um restrito grupo de entidades criadas por aqueles milionários que decidiram legar parte da sua riqueza em benefício da sociedade que os ajudou enriquecer. São os casos de Gulbenkian, Champalimaud e poucos mais. Para honrar a sua memória, há que impedir que as suas organizações sejam confundidas com pseudofundações, casas de má fama geridas por oportunistas.

Paulo Morais

2012/10/02

Votar nos criminosos


Vivemos tempos difíceis. O mundo e as sociedades transformaram-se muito rapidamente e para muito pior. O poder económico, quem o detém e quem o representa, está a contaminar toda a sociedade como uma praga e está a destruir a vida e a dignidade humana, e a transformar a sociedade numa selva mais cruel que a pior das selvas. Nesta selva não se mata para sobreviver, mata-se por prazer, mata-se por desporto, mata-se para se ganhar mais uns trocos. A ganancia destrói tudo à sua volta. Vivemos em plena 3ª guerra mundial, mas nem sequer termos noção disso. Os inimigos deixaram de ser outros países, e passaram a ser os grandes grupos económicos, os mercados, e os políticos que nos deveriam governar e em quem deveríamos confiar, e se tornam apenas reles ladrões que roubam a mando dos bancos e outros grandes grupos económicos.

Embruteceram as pessoas com um ensino vocacionado apenas para isso mesmo. Tornar as pessoas mais burras, sem sentido crítico, sem noção do que é justo ou injusto, para eles poderem roubar cada vez mais, sem terem sequer que disfarçar ou esconder o que quer que seja. Toda a gente sabe como os políticos roubam, e já ninguém se importa com isso. As instituições que deviam proteger o país e os cidadãos, estão completamente minadas e dominadas por esta corja de ladrões. E nós continuamos a votar nestes criminosos.

Livrarmo-nos desta praga e de quem a alimenta e apoia, sim, é uma questão de sobrevivência.

Vivemos num tempo em que a honra e a palavra dada não têm qualquer significado. Vemos quem nos governa e em quem devíamos confiar, a mentir descaradamente e roubar todos os dias. Já não há vergonha na cara. Esta corja de criminosos que faz as leis e controlam o nosso país, não têm qualquer tipo prurido em dizer e fazer o que for preciso para roubarem cada vez mais e para se manterem no poleiro. Os políticos passaram a ser meros ladrões, sem sequer ter algum interesse ou conhecimento para governar o país. As leis são feitas à medida deles apenas para poderem roubar sem serem sequer incomodados por isso. Mesmo com eles a fazerem as leis, os políticos cometem ilegalidades sem que sejam responsabilizados por isso porque têm imunidade legal conferida por eles próprios, e são eles que escolhem quem manda na policia e nos tribunais. Quando acabam os mandatos e a imunidade, fogem do país.

Vivemos num tempo em que o estado não é pessoa de bem, e as leis já não têm qualquer credibilidade. As leis neste momento só servem para escravizar quem trabalha, prejudicar quem é honesto, prender quem se lhes opõe e permitir aos ladrões que roubem legalmente. O facto dos políticos criarem as leis necessárias à despenalização dos seus crimes, não deixam de ser criminosos. Aqui há uns anos havia cartazes nas ruas com a cara dos criminosos oferecendo recompensas a quem os encontrasse, hoje em dia os cartazes com as caras dos criminosos nas ruas, servem para lhes fazer publicidade e pedirem-nos que votemos neles.

Neste filme que publico aqui em baixo, pode ver-se como o ladrão do Pedro Passos Coelho enganou com falinhas mansas quem votou nele. Não devia ser permitido estes vigaristas chegarem ao poder. Estes vigaristas dizem o que for preciso para chegarem ao poder, e assim que lá chegam fazem exactamente o contrário do que está escrito no programa de governo com que se apresentam a eleições. Quando o chefe máximo do país, é um criminoso que mente mais (e aos olhos de toda a gente) do que o pior dos vigaristas, é fácil perceber o estado a que chegou este lugar mal frequentado a que chamam Portugal. Enquanto não nos livrarmos destes vigaristas sem palavra nem vergonha na cara, e de toda a comunicação social que pactua com eles, não iremos a lado nenhum. Não há ninguém que confronte este vigarista com este filme e o entale em directo na televisão?

Quando a injustiça se torna lei, a rebelião torna-se um dever

Assokapa

Passos Coelho é um reles vigarista


Dizem as pessoas, que vivemos numa democracia porque votamos, e que a culpa de termos os políticos que temos é nossa que os elegemos. Quem diz isso esquece que os eleitores votam nas pessoas e nos partidos que se apresentam a eleições com um programa de governo. A democracia acaba no momento em que estes vigaristas chegam ao governo e fazem exactamente tudo ao contrário daquilo que está no programa do governo. Fazem-me lembrar os vigaristas que mostram um casaco a uma pessoa, e quando a pessoa acaba por comprar o casaco, trocam-lhe o saco onde deveria estar o casaco e quando abrem o saco está lá uma manta velha. É incrível como os  políticos se portam como reles vigaristas, e tomam atitudes que são punidas criminalmente para o comum dos cidadãos.

Assokapa

2012/09/24

Movimentos de cidadãos


Neste momento começam a nascer grupos e movimentos de cidadãos que se estão a organizar para resgatar Portugal. É necessário que esses movimentos de cidadãos se juntem em torno de interesses e objetivos comuns, de consenso alargado, que reúnam o maior numero de cidadãos possível.

O que parece ser o denominador comum destes movimentos e do povo Português em geral, é a revolta contra a troika. Mas a troika não é a doença. Portugal entrou em banca rota antes da troika cá estar. A troika é apenas a dor, e a consequência da doença. Não podemos acabar com a dor e deixar a doença, porque mais tarde ou mais cedo, a dor volta.

A doença de Portugal chama-se corrupção. A corrupção generalizada e ao mais alto nível, é a responsável pelos roubos que o erário publico tem sofrido ao longo das últimas décadas. Os sucessivos governos têm transferido (roubado) o dinheiro dos nossos impostos para as mãos de alguns privilegiados e grandes grupos económicos através dos mais variados esquemas.

Os contratos fraudulentos das 87 parcerias público-privadas, o roubo dos 8.000 milhões de euros para o BPN, as privatizações e concessões de recursos nacionais (água, eletricidade, transportes, etc.), e todos os organismos parasitas e inúteis que só servem para dar tachos aos boys e amigos dos partidos no governo (governos civis, direções gerais, institutos, observatórios, fundações, empresas municipais e centrais, e muitas mais) são apenas alguns exemplos de esquemas montados e implementados pelos políticos corruptos através dos quais roubam os dinheiros públicos.

Se acabarmos com a corrupção, os assaltos ao erário publico e as gorduras do estado, teremos dinheiro para pagar a quem nos emprestou, sem ser necessária a austeridade para o povo e a destruição do país.

O governo faz-nos querer que é a troika que está a impor estas medidas de austeridade, mas não é verdade. A escolha deste memorando foi dos governos do PS, PSD e CDS e não da troika. Mais, o governo só está a cumprir a parte do memorando relativamente à austeridade do povo, porque no memorando também está previsto a renegociação das parcerias público-privadas e a redução das gorduras do estado, e nada disso foi feito, porque os políticos que estão no poder neste momento são controlados pelos mesmos grupos económicos que controlavam os políticos do governo anterior.

Para que possamos sair da crise e iniciarmos um processo de desenvolvimento económico, com o consequente aumento do emprego,
é imprescindível acabar com a corrupção, mas não chega. Como os contratos fraudulentos já estão a assegurar o roubo para as próximas décadas, é necessário renegociar e se for caso disso expropriar a maior parte destas infraestruturas que nos foram roubadas pelos grupos económicos através da cumplicidade dos políticos corruptos, e até julgar e condenar os envolvidos nestas negociatas fraudulentas que nos levaram à crise. Se apenas acabarmos com a corrupção do futuro, vamos ser roubados nas próximas décadas pela corrupção do passado, que já tratou de assegurar os roubos através dos contratos fraudulentos já assinados para os próximos 30 anos.

As reivindicações destes movimentos de cidadãos e do povo português deveriam ser as seguintes:

1 – Restaurar a democracia em Portugal. (fazer uma revisão da constituição e criar novas leis no sentido de restaurar a democracia em Portugal. Pôr a justiça a funcionar. Não permitir os conflitos de interesses nas instituições de regulação, e nos cargos políticos. Com corrupção, não há democracia nem desenvolvimento.

2 – Exigir um governo que legisle e faça cumprir uma lei que acabe com a corrupção. (criar leis claras e duras, organizar uma polícia especializada e bem equipada e criar tribunais próprios para este tipo de crime).

3 – Exigir a renegociação dos contratos fraudulentos das parcerias público-privadas e de todos os contratos realizados com privados que lesem (roubem) o estado. (Os grandes grupos económicos com a cumplicidade dos políticos corruptos, fizeram contratos fraudulentos que nos vão roubar durante as próximas décadas. É necessário acabar com esses roubos. Veja aqui um filme curto que mostra quem roubou e para quem foi o dinheiro roubado).

4 – Cortar nas gorduras do estado, acabando com os organismos inúteis e reduzindo as remunerações e mordomias dos políticos assim como limitar as reformas a um máximo nacional. (Reduzir e acabar com governos civis, direções gerais, institutos, observatórios, fundações, empresas municipais e centrais inúteis e limitar os assessores, motoristas e viaturas, e todos os gastos escandalosos).

Enquanto não se legislar para combater a corrupção de forma séria, e enquanto não se fizer cumprir a lei, e se punirem exemplarmente os corruptos, nunca teremos desenvolvimento, nem crescimento económico, nem uma sociedade mais justa e equilibrada.

Estudos internacionais mostram que em qualquer país a corrupção é inversamente proporcional ao desenvolvimento. Não há países desenvolvidos corruptos, e não há países corruptos que sejam desenvolvidos.

Quando a injustiça se torna lei, a rebelião torna-se um dever.

Assokapa

(veja aqui como a Islândia está a resolver o problema da crise)

Como a Islândia está a resolver a crise



Todos os Portugueses devem ver este filme. Os Problemas do povo islandês são muito semelhantes aos nossos, e eles aproveitaram a crise para fazerem uma revolução e tomarem as rédeas do pais, acabando com a corrupção, alterando as leis, e inclusivamente participando na criação de uma nova constituição. Vale a pena ver. Clique em full screen no lado direito do rodapé do filme. Para sair do modo ecran inteiro, clique em Esc

2012/09/21

A corrupção e a crise


O problema de Portugal é e sempre foi, a corrupção. Enquanto não se legislar para combater a corrupção de forma séria, e enquanto não se fizer cumprir a lei, e se punirem exemplarmente os corruptos, nunca teremos desenvolvimento, nem crescimento económico, nem uma sociedade mais justa e equilibrada.

A corrupção em Portugal é a principal causa da crise, e o empréstimo da troika nem seria necessário se não houvesse corrupção, ou roubos descarados como os 8.000 milhões de euros do BPN.

Estudos internacionais mostram que em qualquer país a corrupção é inversamente proporcional ao desenvolvimento. Não há países desenvolvidos corruptos, e não há países corruptos que sejam desenvolvidos.

A corrupção começa logo ao mais alto nível nas decisões políticas. Por exemplo, construir uma terceira autoestrada Lisboa-Porto quando uma das duas existentes tem uma utilização fraca e a outra está às moscas, prova que a construção dessa autoestrada tem como único propósito o “desvio” dos dinheiros públicos para os privados. Esta insistência em construir grandes e caras infraestruturas que não nos fazem falta nenhuma, é apenas uma forma que os grandes grupos económicos privados e os políticos corruptos no poder, inventaram para roubar o dinheiro de todos nós.

O governo encomenda um estudo falso que atesta a necessidade de se construir um TGV, uma autoestrada ou um aeroporto, e fica com justificação para realizar a obra.

A prova de que estes estudos são falsos e que a única intensão é roubar o erário publico, está nos contratos com as parcerias público-privadas, em que os privados para além de adquirirem os equipamentos por 25% do seu valor, (o resto é pago pelos nossos impostos, e por financiamento da CE) ainda exigem rendas fixas ao estado, porque sabem que as infraestruturas não vão ter a utilização que o estado e os estudos fraudulentos encomendados dizem ter, e que o investimento não tem retorno.

Se as autoestradas ou outras infraestruturas fossem necessárias e tivessem a utilização que era suposto terem, o respectivo pagamento de portagens daria para pagar a sua construção e os privados não precisariam de exigir rendas fixas ao estado.

As rendas fixas pagas pelo estado aos grupos privados, são a prova de que os estudos são fraudulentos e consequentemente provam que existe corrupção na decisão de construir essas infraestruturas.

Na prática, o governo oferece aos grupos económicos privados (que subsidiam os partidos) uma autoestrada (que não faz falta nenhuma) por 25% do seu valor, paga pela obra muito mais do que o custo real dela através das derrapagens orçamentais (há que pagar aos corruptos de ambos os lados, partidos políticos incluídos), e ainda por cima fica a pagar a sua utilização com rendas fixas, indexadas a uma utilização fictícia e exagerada, durante 30 anos. É roubo puro, de forma completamente despudorada, e à vista de toda a gente.

Com 87 parcerias público-privadas fraudulentas e danosas para o estado contratadas desta forma, não há país nem impostos que aguentem. Qualquer país da europa onde fosse permitido este nível de corrupção, e o descarado assalto ao erário publico estaria em banca rota.

Para que possamos sair da crise e iniciarmos um processo de desenvolvimento económico, com o consequente aumento do emprego, é imprescindível acabar com a corrupção, mas não chega.

Como os contratos fraudulentos já estão a assegurar o roubo para as próximas décadas, é necessário renegociar ou expropriar a maior parte destas infraestruturas que nos foram roubadas pelos grupos económicos com a cumplicidade dos políticos corruptos, e até julgar e condenar os envolvidos nestas negociatas fraudulentas que nos levaram à crise.

Se apenas acabarmos com a corrupção do futuro, vamos ser roubados durante 30 anos pela corrupção do passado, que já tratou de assegurar os roubos através dos contratos fraudulentos já assinados.

Assokapa

as provas estão aqui,
Veja aqui os milhões que nos foram roubados pelo governos e a quem é entregue o dinheiro

2012/09/19

2012/09/10

Mensagem no Face de Passos Coelho

Olá Pedro... todos nós sabemos que os sacrifícios são necessários, o que não é justo é que tenhas anunciado medidas tão concretas para o povo e que não tenhas anunciado uma única medida sequer, para o capital, as grandes fortunas e os grandes grupos económicos. Esses poderiam contribuir para o esforça nacional sem lhes doer nada. Não se entende esta descriminação tão violenta, quando até o tribunal constitucional declara inconstitucional esta descriminação aberrante. O povo teria aceite de bom grado, que as grandes fortunas e que os ordenados dos políticos, diretores, e gestores públicos também contribuíssem para o esforço nacional. O governo não mostrou respeito nenhum pelo esforço dos portugueses.

Assokapa

2012/09/02

RTP - Vendida ou concessionada?


A RTP vai ser concessionada, porque assim dá para roubar todos os anos.

Todos nós sabemos que os políticos estão no governo para roubar o que é publico (a receita dos nossos impostos e as empresas publcas), e dar aos seus partidos e aos grandes grupos privados que os financiam em altura de eleições, de maneira que de uma forma ou outra seremos roubados.

Desta forma o PSD mata vários coelhos de uma porrada só. Por um lado, A RTP deixa de ser controlada pelo partido que estiver no poder, e passa a ser controlada apenas pelo PSD independentemente de quem estiver no governo, e por outro passa a ser mais uma fonte de receita do PSD que todos nós andaremos a pagar nas próximas décadas.

Na prática, o povo português vai pagar para que a RTP seja manipulada pelo PSD, à semelhança do que faz o Alberto João com um jornal da Madeira.

Tal como o PS se financia (rouba) nas parcerias público-privadas que concessionou quando estava no governo, o PSD também precisa de alargar as suas fontes de financiamento.

O CDS é que não vai achar graça nenhuma à brincadeira, porque mesmo que o PSD lhe dê agora parte do saque, é o PSD que vai passar a controlar a RTP, e quando o “namoro” se acabar, e CDS fica de mãos a abanar.

Enquanto o país não se livrar desta corja de ladrões que são os partidos e a maioria dos políticos portugueses, nunca sairemos de crise, nem iremos a lado nenhum.

Assokapa

2012/08/07

Aurora (2011) - Movimento Zeitgeist Portugal 1



O primeiro capítulo da série documental "Aurora" foi lançado no passado dia 5 de Dezembro de 2011. Neste primeiro capítulo é explicado o paradigma económico do sistema monetário na sua essência. A partir deste ponto, o espectador entenderá como as políticas monetárias atuais estão à partida condenadas ao fracasso. Esperar que "a mão invisível" dos mercados corrija os problemas que por ela foram criados é contraditório. O povo diz que "o amor ao dinheiro é a raiz de todos os problemas", e enquanto não interiorizarmos esta realidade, não nos será possível evoluir pacificamente para um novo paradigma.

Segundo capítulo: "PORTUGAL DE TODOS -- a lógica de uma nova economia"
Hiperligação para o Youtube: http://youtu.be/Skm57inNCZo

Sobre o Projeto Aurora

O Projeto Aurora tem como objetivo principal esclarecer da forma mais sucinta e abrangente possível o paradigma da sociedade contemporânea portuguesa. Os temas abordados parecem diversos à primeira vista, mas complementar-se-ão no final de forma a apresentar uma visão holística da situação atual. Dividido em capítulos, com uma duração aproximada de trinta minutos, este projeto baseia-se na apresentação de factos suscetíveis de causarem uma tomada de consciência e na apresentação de possíveis soluções que corrijam os diferentes defeitos intrínsecos do sistema vigente.

Torrent para download: http://www.mediafire.com/?x014t52lm6b6xgy

Página do facebook: http://www.facebook.com/DocumentarioAurora
---------------------------------
Livro de economistas portugueses a explicar/confirmar como a totalidade do dinheiro é criado por empréstimos: http://www.mediafire.com/download.php?8t3liax2ini86xk

Aurora (2012) - Movimento Zeitgeist Portugal 2



O segundo capítulo da série documental "Aurora" foi lançado no passado dia 1 de Julho de 2012. Neste segundo capítulo é sugerido um novo caminho não só para a economia em Portugal, mas para a de outros países. A primeira parte deste capítulo trata dos processos de decisão baseados no método científico, enquanto na segunda parte é introduzido o conceito de uma nova economia intitulada de "Economia Baseada nos Recursos" (EBR). Este novo conceito é explicado em traços gerais, explicitando-se as principais diferenças entre a economia monetária que temos atualmente e esta nova EBR.

Sobre o Projeto Aurora

O Projeto Aurora tem como objetivo principal esclarecer da forma mais sucinta e abrangente possível o paradigma da sociedade contemporânea portuguesa. Os temas abordados parecem diversos à primeira vista, mas complementar-se-ão no final de forma a apresentar uma visão holística da situação atual. Dividido em capítulos, com uma duração aproximada de trinta minutos, este projeto baseia-se na apresentação de factos suscetíveis de causarem uma tomada de consciência e na apresentação de possíveis soluções que corrijam os diferentes defeitos intrínsecos do sistema vigente.

Página do facebook: http://www.facebook.com/DocumentarioAurora

Primeiro capítulo: "O dinheiro à grande e à portuguesa"
Hiperligação para o Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=EfKX1DQhJVY

2012/07/31

Dia de Portugal


Grande discurso. Claro e directo. Mas este homem tem um curso superior... não é como os nossos políticos que os compram ou concluem numa universidade privada com 37 anos. Enfim, estamos assim porque quem governa são os burros, os ignorantes e os chicos espertos desta espécie de país. Vejam bem a cara de parvos dos culpados actuais da nossa situação, que continuam com os roubos iniciados pelo governo anterior.

Se tivéssemos um presidente da republica digno desse nome, ainda íamos a tempo de dar a volta a isto. Mas os políticos estão todos comprados... presidente incluído.

Assokapa

2012/07/15

Carta aberta ao Presidente da República

Exmo. Senhor Presidente da República

Portugal está a degradar-se de dia para dia. As famílias estão a desintegra-se, os pais não têm comida para dar aos filhos, e os portugueses estão a perder tudo, inclusive a dignidade. O facto de haver cada vez mais desempregados e pessoas desesperadas, que já perderam tudo e não têm mais nada a perder, está a fazer de Portugal uma perigosa bomba relógio pronta a explodir a qualquer momento. Os portugueses têm tido uma paciência irrepreensível, mas tudo tem limites.

Para piorar as coisas, os portugueses sentem que os sacrifícios não só não são partilhados por todos, como vêm alguns a viver escandalosamente bem, e pior, a enriquecer à conta dos sacrifícios de quem sempre pagou tudo e a quem sempre foram exigidos todos os sacrifícios.

Mais escandaloso ainda, é saber que Portugal paga à troika juros altíssimos pela divida publica, (mais do que gasta com o serviço nacional de saúde) e que podiam ser muito mais baixos, que o erário público é roubado através dos contratos criminosos com as 87 parcerias público-privadas, que o estado não acaba com as suas gorduras (13.740 organismos, entre direções gerais, Institutos, observatórios, fundações, empresas publicas municipais e centrais, e muitas mais), em que apenas 1.724 prestam contas ao estado. Nestes 13.740 organismos, maior parte deles inúteis, e com funções sobrepostas a outros, estão colocados gestores públicos (boys do PS, PSD e CDS e seus familiares e amigos). Segundo Marques Mendes, em apenas 1.520 destes organismos totalmente subsidiados pelo estado, trabalham 4.560 gestores públicos (boys), alguns com vencimentos mais altos do que os membros do governo, todos eles com carros, motoristas, secretárias e assessores. Tudo isto pago pelo orçamento geral do estado, ou seja, por todos nós com o dinheiro dos nossos impostos.

Nem nas leis se pode confiar, já que são feitas por escritórios de advogados privados, que além de receberem milhões para criar as leis, recebem milhões para dar pareceres sobre as leis pouco claras que eles próprios fizeram, e depois ainda vão vender a empresas privadas os “alçapões” que deixaram propositadamente nas leis para que alguns não as cumpram. A corrupção é uma praga nacional e a causa principal da crise em que estamos mergulhados, e aqui também as leis estão feitas para que nenhum corrupto seja condenado, nem sequer incomodado.

O pior de tudo, e que é completamente inconcebível e inaceitável, é que neste momento, não existe democracia nem estado de direito em Portugal, já que a justiça não funciona, e porque quem controla e dirige as instituições reguladoras que deviam fiscalizar o regular e legal funcionamento das instituições e empresas públicas e privadas, são exatamente as mesmas pessoas e empresas que deveriam ser objeto de fiscalização. Ou seja, são os ladrões que dirigem as operações da polícia.

O Governo perdeu toda a legitimidade política que lhe foi conferida pelo voto popular, na medida em que não cumpriu nenhuma das promessas eleitorais feitas ao povo português e razão pela qual recebeu o mandato da maioria dos portugueses que votou, com a agravante de não respeitar a constituição portuguesa e permitir que a democracia seja posta em causa, desrespeitando a lei das incompatibilidades, e colocando pessoas com conflito de interesses a controlar as entidades reguladoras e instituições fiscalizadoras, assim como nas comissões parlamentares de acompanhamento e de inquérito.

Como diz Paulo Morais (Vice presidente da ONG Transparência e Integridade), a Assembleia da Republica é um escritório de advogados em open-space e é a principal fonte de corrupção em Portugal, onde os deputados na sua condição de parlamentares, fiscalizam as suas próprias atividades enquanto advogados de empresas privadas. Por outras palavras, Portugal está a ser controlado e roubado por máfias e lóbis, que utilizam políticos corruptos de forma completamente livre e legal, já que são os próprios interessados e corruptos que fazem e fiscalizam as leis.

Na atual conjuntura, e porque estas diversas máfias gananciosas e ávidas de dinheiro que nos governam, não têm qualquer noção de quando parar com o espremer do povo, nem fazem a mais pálida ideia da situação completamente desesperante em que se encontra o povo português, porque eles vivem num mundo de abastança e prosperidade, se ninguém fizer nada, a panela de pressão vai mesmo explodir.

É óbvio que o governo está a contar com a polícia, e se necessário com o exército para reprimir o povo, (como já afirmou Passos Coelho), mas devo lembrar que os polícias são povo, e que além de estarem a ser muito maltratados, sentem a injustiça das desigualdades, e o exército já fez saber que não vai reprimir o povo que são no fundo quem os militares juraram defender, e a razão da sua própria existência. E claro, já toda a gente percebeu que quando o povo se revoltar, não só tem toda a legitimidade, como já vem tarde.

Como se prevê que a situação vá piorar e prolongar-se no tempo, é necessário alguém fazer alguma coisa. O Presidente da República tem o poder conferido pela constituição e pelo povo, e neste caso o dever, já que a democracia e a constituição estão postas em causa, de demitir o governo e dissolver a Assembleia da República.

Como os partidos políticos estão controlados pelas máfias e os lóbis que os sustentam e já provaram ao longo destas ultimas décadas que só servem para assaltar o erário publico, resta ao Presidente da Republica convidar alguém fora dos partidos e com provas dadas da sua honestidade e vontade de alterar o paradigma em que vivemos, para formar um governo de salvação nacional, que acabe com a corrupção, os roubos, os compadrios, e una Portugal, no caminho do desenvolvimento e criação de emprego.

O que se espera do Presidente da República, é que cumpra com honra e lealdade, as funções que lhe foram confiadas, e para as quais prestou juramento, que são defender a democracia e a constituição de Portugal, e o regular funcionamento das instituições. Portugal agradece.

Assokapa

Juntei links onde estão provadas com nomes e exemplos concretos todas as minhas afirmações.

José Gomes Ferreira fala sobre Parcerias Público-Privadas (PPP) ruinosas.

Marques Mendes fala dos 1.520 organismos e os seus 4.560 gestores públicos (boys)  pagos pelos nossos impostos


José Gomes Ferreira, Paulo Morais, Tiago Caiado Guerreiro e Armando Esteves Pereira, Falam da forma como os nossos (des)governantes têm enriquecido e levado o país à ruína...

Paulo Morais, ex-vice-presidente da CM do Porto e vice-presidente da ONG "Transparência e Integridade" diz que o parlamento é o grande centro da corrupção em Portugal e que a corrupção é a verdadeira causa da crise.

2012/07/02

Governados por ladrões e traidores

Não entendo porque é que os partidos que nos têm governado (PS, PSD e CDS) não governam da mesma forma organizada com que roubam o país. Se eles roubam de forma concertada, a curto médio e longo prazo, seria muito difícil fazer o mesmo com a governação? Não se entende. Esta atitude prova bem que os políticos andam na política apenas para roubar, e não para governar. O país está uma autêntica Republica das bananas.

Na governação, fingem que não se entendem apenas para poderem roubar mais e à vez, alternadamente, chegando ao descaramento de quando estão na oposição fazerem propostas ao governo que eles próprios recusam quando estão no governo, e vice-versa. Não há programação de longo nem sequer médio prazo. Uns gastam (roubam) rios de dinheiro para fazer qualquer coisa, e vêm os outros deitar tudo fora e gastar (roubar) rios de dinheiro para voltar a fazer o mesmo, de forma diferente. Não há uma estratégia ou um desígnio para o país ou sequer uma linha condutora em áreas tão importantes como a educação, a Saúde ou a justiça. Os sucessivos governos “navegam à vista”, normalmente a reboque dos telejornais.

Se cada partido que está no governo, dá continuidade aos roubos e a toda a espécie de injustiças sociais, mantendo todos os contratos de parcerias público-privadas, compras de submarinos, obras públicas, organismos e institutos inúteis, que o anterior governo deixou, será tão difícil procederem da mesma forma em relação a sectores vitais para o país?

Os nossos políticos cometem o maior dos crimes que se pode cometer contra um país, e que em muitos países são motivo para pena de morte. A traição. É natural que à troika e aos alemães lhes interesse a recessão económica, e que se instale o caos no nosso país para poderem cobrar juros escandalosos e comprarem as nossas empresas ao preço da uva mijona, mas aos nossos governantes não deveria interessar se a prioridade deles fosse o país. Infelizmente está provado que não é. O nossos políticos vão para o governo apenas para roubar para elas e para os partidos que os apoiam. Para além de terem um acordo entre eles (PS, PSD e CDS) os nossos políticos ladrões, corruptos e traidores da pátria têm um pacto com os ladrões externos.

A troika impõe austeridade e recessão económica ao país mas permite que o governo continue a roubar através dos mais variados esquemas, e o governo aceita pagar (com o nosso dinheiro) à troika juros absolutamente escandalosos, em troca da troika os deixar continuar a roubar o país.

É tão escandaloso, que a maior parte do dinheiro emprestado a juros altíssimos, só serve para pagar os roubos do passado, do presente e do futuro. Como o país já não tem dinheiro para sustentar os roubos e mordomias dos partidos e dos políticos, há que pedir emprestado em nome de todos nós, para alguns poderem continuar a roubar.

Na pratica, a troika empresta dinheiro a Portugal para que os partidos e os políticos tenham dinheiro para roubar, e poderem dividir o produto do roubo não só entre eles mas também com a troika.

Veja aqui como se processam os roubos

Assokapa