Lutar, até que o povo acorde. Neste blog publicarei as minhas opiniões e a de outros com as quais concorde. Denunciarei as injustiças e a corrupção de forma simples e pragmática para que os mais desatentos entendam a forma como somos roubados, por quem e para quem. Fá-lo-ei de forma anónima, usando o mesmo principio do voto secreto, e porque quero poder dizer o que penso sem condicionalismos de espécie nenhuma. Embora pensemos que vivemos num país democrático, o certo é que cada vez mais somos controlados pelos poderes e corporativismos instalados, que não olham a meios para atingir os fins.

É importante saber que não tenho partido, religião, clube ou qualquer outra doutrina ou forma de associativismo que condicione a minha forma de pensar. Tento estar atento ao que me rodeia e pauto-me pela independência, imparcialidade, justiça e bom censo.

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2021/05/05

Porque é que os administradores do Novo Banco receberam prémios?

 Os portugueses e os partidos politicos com representação parlamentar ficaram muito indignados pelo facto do administradores de Novo Banco (NB) receberem prémios num ano em que o NB teve prejuízos astronómicos. Mas é muito fácil perceber porque é que os administradores do NB foram premiados, porque a sua acção administrativa deu lucros astronómicos aos seus patrões, os donos ou accionistas do NB, a Lone Star. Se os administradores do NB não dessem lucro à Lone Star não receberiam os respectivos prémios.

O que me indigna, é a hipocrisia dos partidos com representação parlamentar que se mostraram muito indignados com este acontecimento, quando eles agem exactamente da mesma forma. Victor Constâncio, que foi cúmplice no assalto ao BPN e que nos custou a todos mais de 10.000 milhões de euros, depois do assalto foi promovido a vice presidente do Banco Central Europeu. Ninguém percebeu porquê. Exactamente pela mesma razão. Victor Constâncio foi promovido porque defendeu os interesses dos bancos e do Banco de Portugal (BP) ao ser cúmplice do assalto ao BPN que todos nós tivemos que pagar.

Tal como Victor Constâncio que não estava no BP para defender os interesses dos portugueses, mas sim os interesses dos bancos e dos corruptos que ficaram com o nosso dinheiro, também os administradores do NB não estão na administração NB para defender os interesses dos Portugueses, mas sim os interesses dos accionistas do NB. E de facto fizeram um bom trabalho. Já nos roubaram, a favor dos seus accionistas, com a cumplicidade do governo, mais de 10.000 milhões de euros.

O que é estranho nisto tudo é o facto do governo português não ter recebido prémios equivalentes (pelo menos que seja publico) aos prémios recebidos pelos administradores do NB, já que o assalto aos cofres do estado, só foi possível com a sua cumplicidade. Mas não se admirem de, um dia destes, verem um politico agora no governo, ser convidado para administrador do NB ou de alguma outra empresa tutelada pela Lone Star.

2018/12/01

Publico e privado


Não devemos alimentar uma luta entre os trabalhadores do publico e do privado, mas sim entre exploradores e explorados. Porque há exploradores e explorados tanto no publico como no privado. Os exploradores do publico, não são os médicos, enfermeiros, professores, policias e outros explorados que trabalham para manterem as funções do estado a troco de migalhas. Os exploradores do estado, são os politicos, governantes, gestores públicos e todos os boys dos partidos e os seus familiares que não fazem nada e ganham balúrdios nos tachos que os partidos lhes arranjam.

Mais do que a verba que vai para a saúde ou educação que são das maiores fatias do orçamento, a maior fatia do Orçamento de Estado vai para os privados. Sejam elas Bancos privados, PPP rodoviárias e da saúde, hospitais privados, colégios privados, contratações publicas às empresas privadas dos amigos dos politicos, até os toureiros são subsidiados pelo estado. Procure a lista que vai ficar espantado.

Ou seja, os privados explorados dão mais dinheiro aos privados exploradores do que aos funcionários públicos explorados. Essa guerra que se quer fazer entre privados e públicos é uma divisão que só traz benefícios aos exploradores, tanto do privado como do publico. Dividir para reinar.

Enquanto lutarmos contra os explorados do publico que são tão explorados como os trabalhadores explorados do privado, não atacamos os exploradores do privado e do publico que são quem verdadeiramente beneficia dos impostos que todos pagamos.

2017/03/07

O Banco de Portugal é cúmplice dos assaltos aos bancos

Deixemos de ser ingénuos. Se o governador do Banco de Portugal Carlos Costa não estivesse a desempenhar bem as suas funções, já tinha sido demitido. O problema é nós pensarmos que ele está lá para defender os interesses dos depositantes dos bancos e dos contribuintes portugueses e por isso pensamos que ele não está a cumprir o seu papel, mas está. Está a defender os interesses de quem o nomeou e de quem o pode demitir.

Alguém acredita que se ele não estivesse a defender bem os interesses de quem o nomeou e de quem o pode demitir ainda lá estaria? é evidente que não. Se ele lá está, é porque está a desempenhar muito bem as suas funções. Mais uma vez a realidade vem provar que tenho razão, já que o seu antecessor foi promovido e premiado depois de ter fechado os olhos ao roubo de 10.000 milhões de euros do BPN e que fomos nós contribuintes que tivemos que os pagar. Alguém que é incompetente ou negligente é promovido? É evidente que não. A sua promoção prova que Victor Constâncio defendeu os interesses de quem deveria defender, e que esses interesses não eram os dos depositantes nem dos contribuintes portugueses. Claro como a água.

O que me faz mesmo confusão é as pessoas não verem o que está à vista de todos de forma tão clara. Basta olhar para a realidade para percebermos tudo. Qual é a realidade? A realidade é que os administradores dos bancos roubam o dinheiro dos depositantes e transferem o dinheiro roubado para bancos em offshores como já aconteceu 5 ou 6 vezes em Portugal. A realidade é que o banco de Portugal permite e é cúmplice desses roubos já que no caso do BES sempre nos foi dito pelo governador que o banco estava bem e que os portugueses podiam investir no banco quando já se sabia que estava falido. A realidade é que os lesados dos bancos ficaram sem o seu dinheiro e a alternativa é pagarmos todos com o dinheiro dos nossos impostos. A realidade é que quem roubou os bancos nunca teve que devolver o dinheiro roubado ou os bens comprados com o dinheiro roubado. A realidade é que só quem pode despedir o governador é o banco central europeu, para que nem os portugueses nem o governo português possam substituir o governador por alguém honesto e que na verdade defenda os interesses dos depositantes e contribuintes portugueses.

2017/02/23

Quem são os donos disto tudo?

Das duas uma... ou há em Portugal alguém que manda no presidente da república, nos governos, nos políticos, na assembleia da república e nos partidos com representação na assembleia, ou esta gente toda anda a gozar com a cara do povo português e com a dignidade do país.

Como é possível que o anterior e o actual governo, todos os partidos com assento parlamentar e até o presidente da república digam que querem apurar responsabilidades até às ultimas consequências, e não se consiga saber quem é que no governo anterior ordenou às finanças que deixassem sair de Portugal 10.000 milhões de euros sem pagar impostos, de quem é esse dinheiro, quem criou a lista VIP de contribuintes que estavam acima da lei e dos quais todos os funcionários de finanças estavam proibidos de investigar, e quem são os contribuintes que figuram nessa lista VIP.

Se não se apurarem todas as responsabilidades, se não se condenarem os culpados, se não se souber quem foram os corruptos e os corrompidos neste crime, se não se tributar o dinheiro que esses criminosos retiraram ilegalmente do país, fica provado que Portugal não é uma democracia nem um estado de direito, e que os políticos, os governos, a assembleia da república e até o presidente da república são simples paus mandados dos verdadeiros donos disto tudo, que são quem está acima da lei e que nenhum governo, politico ou presidente da república consegue enfrentar.

Assokapa

2016/09/04

A roubalheira do resgate dos bancos

É impressionante a facilidade com que as pessoas se deixam enganar. Andamos todos a discutir engenharia financeira, ratings, testes de stress, relatórios vindos do BCE ou de organismos que foram criados apenas para dificultar o entendimento das operações bancárias, e esquecermos o essencial. A nós, cidadãos portugueses lesados dos bancos, só nos interessa os factos, e os factos são:

O dinheiro desaparece como que por magia dos bancos e somos nós que pagamos o prejuízo.
Estamos a pagar e continuaremos a pagar durante muitos anos. Os sucessivos governos já injectaram nos bancos 20.000 milhões de euros de dinheiros públicos, ou seja, dinheiro dos nossos impostos. Para termos uma noção de grandeza do roubo, com 20.000 milhões de euros comprávamos 40 submarinos, ou 27 pontes Vasco da Gama, já com as respectivas corrupções incluídas.

Como é que o dinheiro desaparece dos bancos?
De várias formas, mas a mais comum é através de empréstimos que o banco concede a quem lhe pede emprestado e não paga a dívida. Quando os bancos emprestam dinheiro e não o recebem de volta, accionam as garantias bancárias, e vão buscar o valor em divida executando as hipotecas ou penhorando os avalistas. O problema surge quando as administrações dos bancos, emprestam dinheiro sem exigir garantias bancárias.

E a quem é que as administrações dos bancos emprestam dinheiro sem garantias bancárias?
Aos familiares, aos amigos pessoais, políticos, maçónicos, do partido, aos partidos a que pertencem, a quem os colocou nas administrações, a quem devem favores, a quem os consegue chantagear, às famílias de apelido pomposo, aos empresários vigaristas ou a grandes grupos económicos que normalmente os corrompem com uma percentagem do dinheiro emprestado. todos nós temos conhecimento de situações descritas em cima. Quem não se lembra da prenda de 11 milhões de euros que Ricardo Salgado recebeu de um empresário "amigo" a quem o BES emprestou umas centenas de milhões de euros?

Depois de muitas vigarices destas, os bancos ficam sem o dinheiro dos seus depositantes, e sem poder pagar os empréstimos que eles próprios contraíram em bancos estrangeiros. De seguida, os amigos governantes, que quando saírem da política têm bons tachos assegurados nesses bancos, apressam-se a pagar com o nosso dinheiro os prejuízos dos bancos, com a velha desculpa do risco sistémico.

Porque é que os governantes se apressam a cobrir os prejuízos dos bancos?
Porque para além de cobrirem as dívidas próprias, dos amigos e parceiros de partido aos bancos, pagam as dívidas dos bancos portugueses às instituições bancárias estrangeiras que se não receberem o dinheiro que emprestaram aos bancos portugueses, cortam o financiamento ao estado português. Digamos que juntam o útil ao agradável.

E isto responde a uma situação aparentemente inexplicável. Se o estado financia os bancos para cobrir os prejuízos, como é possível existirem lesados dos bancos que perderam todas as suas economias?

Resumindo… os vigaristas importantes pedem milhões aos bancos e não pagam, os cidadãos honestos perdem as economias de uma vida, os banqueiros e governantes salvam os amigos, e nós pagamos as dívidas dos vigaristas. E o mais chocante… ninguém vai preso nem é expropriado. Ainda este mês, Ricardo Salgado está a passar férias na sua quinta da Comporta.

Assokapa

2016/04/20

As intenções claras do BCE

As imposições de Bruxelas para se atingir determinados níveis de défice, mostram de forma clara as intenções de Bruxelas em relação à economia portuguesa. Se for necessário usar o dinheiro dos nossos impostos para cobrir os roubos, as corrupções e as perdas da banca, Bruxelas permite que os limites do défice sejam excedidos sem problema nenhum, como aconteceu ao défice de 2015, cujo limite foi largamente ultrapassado devido à ajuda ao Banif. Mas se for preciso exceder os limites do défice exigido para salvar vidas, aliviar o sofrimento dos portugueses mais carenciados, evitar que famílias vivam nas ruas e passem fome ou até para salvar a economia nacional, Bruxelas não permite que se exceda o défice.

A prova de que a união europeia e o Banco Central Europeu querem manter Portugal em crise permanente para que os países ricos beneficiem do pagamento dos juros da divida, é que não querem que Portugal suba o ordenado mínimo nacional, nem querem que o governo devolva o que PSD e o CDS nos roubaram, porque sabem que isso vai fazer com que a nossa economia comece a recuperar, e isso não interessa aos corruptos europeus.

Com tanto sítio onde cortar ou ir buscar dinheiro (parcerias público-privadas, resgates de bancos, pagamento de rendas à EDP, ou até cobrança de impostos às grandes fortunas e o fim dos paraísos fiscais) é curioso que o BCE aponte o congelamento do ordenado mínimo nacional, ou a não devolução do que nos foi roubado, como exigência para manter o défice nos valores que eles acham de deve estar, sabendo eles que o poder de compra dos portugueses é a única forma de a economia portuguesa poder começar a crescer.

Quem é minimamente inteligente sabe, que só com a devolução do poder de compra dos portugueses é possível fazer a economia e o emprego crescerem. Os bancos podem estar cheios de dinheiro para emprestar às empresas, que sem poder de compra dos portugueses nenhum empresário vai pedir emprestado ao banco para fazer uma empresa inviável por falta de quem lhes compre os produtos ou serviços.

Como não acredito que os economistas do BCE sejam tão estúpidos ou tão incompetentes que não saibam isso, só resta a possibilidade de tudo isto ser orquestrado por políticos corruptos europeus, no sentido de manter Portugal em profunda crise e assim beneficiarem com o colapso da economia portuguesa.

2016/04/06

A corrupção nos partidos politicos

Agora temos a certeza, com provas públicas, daquilo que muitos de nós sabíamos ou desconfiávamos, que uma grande maioria dos dirigentes políticos mundiais e muitos administradores e detentores das grandes corporações mundiais são traficantes, criminosos e corruptos, que vivem do roubo do dinheiro de quem trabalha e paga impostos. Agora já não há como fechar os olhos a esta criminalidade organizada. Quer seja dinheiro proveniente de corrupção, quer seja dinheiro que não pagou os impostos devidos, é dinheiro resultante de práticas criminosas.

Pior ainda, é que estes muitos milhares de milhões de euros roubados, são apenas uma pequena percentagem (entre 5% a 10%) do que foi verdadeiramente roubado aos respetivos contribuintes, na medida em correspondem a comissões referentes às quantias que os políticos deram a roubar às grandes corporações através de adjudicações de obras publicas, contratos fraudulentos de parcerias público-privadas e privatizações de empresas publicas ou de bens públicos.

Alguns países já começaram as investigações, mas por cá, com centenas de criminosos como administradores e detentores de empresas envolvidas nestes esquemas criminosos não se passa nada. Ainda não vi nenhum governante nem nenhum dirigente político-partidário condenar publicamente estas práticas criminosas nem propor ações para acabar com elas, o que prova que são coniventes, cúmplices e em muitos casos benificiários destas práticas criminosas.

O que seria normal, era ver nos média o primeiro-ministro e os principais dirigentes partidários, dizerem que vão criminalizar o enriquecimento ilícito e investigar todas as empresas portuguesas envolvidas nestas práticas criminosas. Só o Bloco de Esquerda veio dizer publicamente que vai voltar a apresentar na assembleia da república propostas de lei contra o enriquecimento ilícito. Vamos ver se e quando as apresenta, e como os outros partidos vão votar essas leis. Vamos poder perceber quais são os partidos políticos com dirigentes corruptos.

Portugal está em crise permanente, porque é governado por políticos corruptos e criminosos que se recusam legislar contra o enriquecimento ilícito, beneficiando eles próprios e os cúmplices que os corrompem, de leis que protegem criminosos em vez de os condenar. Os portugueses vão ter que começar a perceber quem são os partidos corruptos, coniventes e cúmplices da corrupção, e deixar de votar em corruptos, sob pena de eles próprios serem cúmplices dos ladrões a quem dão o poder de roubar o país e o dinheiro dos nossos impostos. Quem vota em corruptos não é vitima, é cúmplice.

Roubo de 16.000 milhões (32 submarinos) dos nossos impostos

Uma das provas de que somos governados por corrputos e criminosos, é que apesar de toda a gente já ter percebido que o plano nacional de barragens são um roubo aos nossos impostos, e um atentado à conservação da natureza, nenhum governante politico pára esta roubalheira. Não podemos estar com paninhos quentes com estes criminosos e temos que chamar as coisas pelos nomes. Os dirigentes dos partidos do arco da corrupção PS/PSD/CDS são ladrões e criminosos.